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Zambézia pode fornecer ao mercado 400 mil ovos por mês

Na primeira fase serão concluídos até finais de Julho a construção de 11 pavilhões. Por dia todos os 11 pavilhões irão produzir 13.200 ovos e mensalmente perto de 400 mil.

Trata-se de uma iniciativa que envolve a empresa Manmart Comercial, Lda em parceria  com a casa do agricultor ambas com sede em Maputo. O projecto está a ser instalado no posto administrativo de Ruace, distrito de Gurué, província da Zambézia. A referida iniciativa está orçada em pouco mais de 15 milhões de dólares, verba disponibilizada através do fundo catalítico. O projecto global de construção daquele projecto ambicioso vai até 2021, mas a partir deste ano pelo menos 11 pavilhões já estarão prontos.

Informações facultadas por Laston Bamo, director de produção da firma, fez saber que cada um dos 11 pavilhões entram em funcionamento logo que terminar a construção em curso. "Estamos a estimar que cada um dos 11 pavilhões produzam pelo menos 13.200 ovos, e mensalmente aproximadamente 400 mil", referiu apontando que nos pavilhões ora referidos, serão colocados pelo menos 20 mil frangos poedeiras e em função do rendimento "vamos avançar para a construção de mais pavilhões até atingirmos os 100 que pretendemos construir".

O projecto é ambicioso e visa colocar a província da Zambézia auto-suficiente no que à produção de ovos diz respeito. Quando concluído os 100 pavilhões, espera-se que perto de quatro milhões de ovos sejam produzidos e disponibilizados em todos os mercados da província e Niassa. Mais tarde em função da produção, os ovos serão colocados no mercado nacional.

Inicialmente, aquele projecto vai criar de forma directa empregos para 100 famílias locais. O ministro da indústria e comércio Carlos Mesquita visitou o empreendimento e ficou impressionado com o que viu. Foi informado que dos 11 pavilhões em construção nesta fase inicial, as obras a correr bem e estão a 85% de execução. No final da visita, o governante explicou que aquela iniciática associa-se a uma rede de projectos idênticos nas províncias de Niassa e Nampula. O governante fez saber que o grande desafio do país, passa por criar a capacidade interna até para exportar. "Precisamos processar o frango para aquilo que o mercado requer, não só em carcaça mas também em pedaços, porque as nossas indústriais comerciais, já começam a exigir um outro tracto de frango, e esse valor deve ser acrescentado".

 

                             

 

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