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Xadrezistas em Inhambane apostam em torneios virtuais para manter modalidade

A COVID-19 afasta fisicamente as pessoas, mas para os jogadores de xadrez, a distância é apenas um detalhe. Através de um aplicativo de celular, os jogadores ficam conectados entre si, uma vez que em tempos da COVID-19, a modalidade não pode morrer.

Segundo Lino Machava, presidente da Associação de Xadrez de Inhambane, a medida surge como uma forma de manter o xadrez vivo, numa altura em que não se recomenda a concentração de pessoas.

Através do referido aplicativo do celular, “não há nenhum contacto entre as pessoas” que jogam. Com “cada um na sua casa ou num local que lhe for conveniente para jogar”, a modalidade sobrevive à pandemia.

“Como resultado disso, há jogadores de quase todos distritos a participar no torneio” promovido pela Associação de Xadrez de Inhambane, acrescentou Lino Machava.

Esse torneio é pretexto não só para praticar a modalidade, mas também ganhar algum dinheiro. O torneio é de apenas um dia, com início às 16 horas e fim às 18horas, segundo os organizadores.

Prevê-se premiações do primeiro ao quinto lugar, bem como a premiação do melhor jogador do sexo feminino, como forma de “estimular a participação das mulheres no torneio”, disse Lino Machava.

Em Inhambane existem pouco mais de 35 jogadores de xadrez. Entretanto, a Associação de Xadrez de Inhambane ainda debate-se com falta de instalações para os jogadores.

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