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Vítimas do Idai em Goonda apostam em culturas tolerantes à seca

Mais de 500 famílias severamente afectadas pelo ciclone Idai na região de Goonda, província de Sofala estão a apostar na prática de horticultura e culturas tolerantes à seca para saírem da dependência alimentar.

É que, volvido um ano e quatro meses desde que o ciclone idai fez estragos na região centro do país, onde além de dezenas de mortos e deslocados, deitou abaixo os esforços dos camponeses, muitas famílias vivem da dependência alimentar.

Neste momento várias organizações continuam empenhadas na busca de soluções para reduzir o sofrimento das vítimas.

Uma delas é a TearFund que está a incentivar a população apostar em plantação de hortícolas e culturas tolerantes a seca como ananaseiros, mandioca e batata-doce.

“Depois dos seis meses arrancamos com a fase de recuperação pós-idai, onde trabalhamos com cerca de três parceiros a nível do país, desde Manica e Sofala” avançou Edgar Jone, director nacional da TearFund.

O Comité Ecuménico para Desenvolvimento Social (CEDES), parceiro da iniciativa explicou na ocasião, porque a aposta em culturas tolerantes a seca.

Segundo referiu Elias Pedro, coordenador da organização, actualmente as comunidades produzem em zonas baixas e em épocas de chuvas as suas culturas tem sido arrasadas, dai que com esta iniciativa tal não poderá ocorrer.

Numa primeira fase o projecto abrange as regiões de Giromo, Madjaca e Chicuacha num programa denominado redução de riscos de calamidades, o qual contemplou a construção de 530 latrinas melhoradas e reabilitação e construção de 14 furos de água.

 

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