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Violência armada e raptos marcam encerramento da III Sessão da AR

Foi hoje encerrada a III Sessão Ordinária da Assembleia da República, na sua IX Legislatura. A violência armada em Cabo Delgado, Manica e Sofala e os raptos dominaram os discursos dos parlamentares que apelaram para o seu fim.

Sobre o terrorismo em Cabo Delgado e os ataques armados em Manica e Sofala, muito já se disse. O que falta são medidas para pôr término a estes males que tiram o sono aos moçambicanos. Em relação ao assunto, mais uma vez, as bancadas da Renamo e do MDM não pouparam as críticas.

Em nome do Movimento Democrático de Moçambique, Lutero Simango, Chefe da bancada do partido, manifestou a insatisfação pela censura na abordagem da situação dos ataques armados.

“Estamos sujeitos à autocensura na abordagem de problemas que afectam, militarmente, a província e preocupa-nos o envolvimento de empresas privadas com forte porte bélico”, disse Lutero Simango.

“Não há nenhum empresário que vai querer investir o seu dinheiro num país sem segurança”, apontou Viana Magalhães, tendo feito, igualmente, referência ao aumento de raptos que movimentam valores avultados no resgate das vítimas.

Para a Frelimo, a união pode estimular os esforços para a busca da tranquilidade que, há anos, foge dos moçambicanos.

“Saudamos vários movimentos de solidariedade levados a cabo no país e na diáspora e é a nossa convicção que, unidos, podemos vencer o terrorismo”, afirmou Sérgio Pantie, Chefe da bancada da Frelimo.

Última a discursar na sessão do encerramento da terceira Sessão Ordinária da Assembleia da República, na sua IX Legislatura, a Presidente do órgão exteriorizou, também, a sua preocupação em relação à violência armada, raptos, entre outros aspectos.

A III Sessão Ordinária da Assembleia da República, na sua IX Legislatura, teve o seu início no dia 25 de Fevereiro de 2021, terminando, assim, os três meses de debate parlamentar.

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