O País – A verdade como notícia

Vice-Ministro da Cultura e Turismo incentiva museus e galerias a aderirem às TIC

O Vice-Ministro da Cultura e Turismo, Fredson Bacar, visitou, ontem, a Galeria Kulungwana, a Galeria 1834, o Museu Nacional da Moeda e a Fortaleza de Maputo.
A visita faz parte de uma agenda laboral, no âmbito da reabertura dos museus e galerias, face ao relaxamento de algumas medidas de Estado de Emergência, anunciadas pelo Chefe de Estado, Filipe Nyusi.

No contacto com os museus e galerias, Fredson Bacar percebeu de perto os desafios da realidade actual e como está a ser encarado a convivência com o “novo normal”, ou seja, continuar a realizar as actividades que já vinham acontecendo, observando contudo as medidas de protecção face à pandemia da COVID-19.

Na Galeria Kulungwana, o Vice-Ministro, acompanhado pelo Director Nacional Adjunto das Indústrias Culturais e Criativas, Fernando Fanheiro, visitou a exposição Colecção Crescente 2020, “Forças da natureza”, que junta obras de 101 artistas e que também está disponível nas plataformas online.

Na sua interacção com a colaboradora da Kulungwana, Maria Elisa, Fredson Bacar referiu que a COVID-19 obriga a repensar na forma de estar e de fazer as coisas, e nisto fica claro que não há sociedade que se desenvolve sem cultura e que há uma ligação intrínseca entre a cultura e o desenvolvimento. “No novo normal, as tecnologias de informação e comunicação emergem como principais ferramentas para o trabalho a ser feito, na divulgação, exposição e venda. O novo normal será a nova forma de estar”.

Já na Galeria 1834, o Vice-Ministro visitou, além das instalações, a exposição patente, e maravilhou-se com o que viu, sobretudo com a diversidade de obras de escultura (à base de material bélico desactivado), desenho e pintura.

O Vice-Ministro incentivou a Galeria 1834 a criar projectos que envolvam jovens artistas de todas as províncias. Na ocasião, Gonçalo Mabunda e o seu principal parceiro, Mauro Pinto, foram unânimes ao afirmar que a Galeria está focada no envolvimento de jovens, sendo um espaço dedicado principalmente a artistas emergentes.

O governante elucidou os artistas presentes na Galeria sobre a necessidade de fazerem o registo das suas obras para legitimidade e segurança, devendo, para o efeito, recorrerem ao Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas – INICC.

De uma forma geral, Bacar vincou a ideia das galerias conceberem exposições e criarem projectos direccionados a crianças para cultivar o gosto pelas artes na tenra idade. Por outro lado, salientou a necessidade de se expor obras nas diferentes províncias do país, através da realização de workshops para partilha ou troca de experiências.

Já no Museu da Moeda, o Vice-Ministro foi recebido pela Directora dos Serviços Culturais da UEM, Alda Costa, e o pelo Director do Museu, Jorge Anselmo.

Alda Costa falou das dificuldades que o Museu enfrenta, que se prendem com restauração do mesmo e também com a falta de visitantes. Nesta linha de pensamento, Fredson Bacar explicou a necessidade de se unir esforços e encontrar-se soluções conjuntas a nível das instituições responsáveis (MICULTUR, UEM, Município de Maputo e outros intervenientes). Também incentivou o Museu a aderir às plataformas digitais (Facebook, Instagram, Website) para atrair atenção de visitantes.

A visita estendeu-se à Fortaleza de Maputo, local que tem estado a registar um número considerável de visitantes, nesta fase de reabertura ao público.

Fonte: Ministério da Cultura e Turismo

 

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos