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Vahanle faz balanço positivo dos dois meses de governação em Nampula

A Assembleia municipal da cidade de Nampula reuniu-se na última quarta-feira na sua 2ª sessão ordinária desde que Paulo Vahanle  assumiu a presidência da edilidade.

No seu primeiro teste de prestação de contas, perante as três bancadas da Assembleia municipal, composta pela Frelimo, MDM e Pahumo, Vahanle detalhou, área por área, as principais acções levadas a cabo desde que assumiu a presidência, em Abril passado.

Vahanle destacou a pavimentação de algumas ruas, a recolha do lixo, a reparação de viaturas, aquisição de material informático, a liquidação de despesas salariais entre outras.

Segundo o edil, a colecta de receitas, por exemplo, conheceu uma melhoria significativa, comparativamente ao ano passado, um dos aspectos que faz com que considere os dois meses já cumpridos, como sendo positivos.

“E  importante destacar que a autarquia de Nampula continua a orientar parte da suas receitas próprias a despesas de capital. Assim do balanço global do Conselho Municipal concluímos que o desempenho foi muito bom”, concluiu Vahanle.

As três bancadas com assento na Assembleia municipal entendem que as actividades indicas no informe apresentado não foram realizadas acrescentado que o mesmo apresenta muitas lacunas. Na sequência, os membros da Assembleia municipal apresentaram as suas inquietações  e exigiram esclarecimentos ao novo edil. “Queremos saber onde foi feita a recolha de lixos? Quem são os beneficiários dos fundos disponibilizados pela edilidade? Porque é que os cobradores dos mercados usam camisete da Renamo, será novo uniforme? Indagaram. Paulo Vahanle não respondeu a todas as questões pedindo calma e paciência aos membros daquele órgão, acrescentando que outras dúvidas seriam esclarecidas por membros do seu executivo, o que criou certa agitação. Compõem a Assembleia municipal de Nampula quarenta e cinco membros, sendo vinte da Frelimo, vinte e quatro do MDM e um do Pahumo.

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