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Vacinação contra Coronavírus em Moçambique só em meados de 2021

Segundo revelou, hoje, Armindo Tiago, ministro da Saúde, a vacinação contra o vírus só poderá iniciar entre Junho e Julho do próximo ano, altura em que se estima que a OMS possa ter aprovado uma vacina credível. O MISAU diz estar a finalizar a lista dos grupos prioritários para consequente publicação.

Num contexto em que alguns países da Europa começaram com o processo de vacinação contra a COVID-19, o ministro da saúde entende que ainda não é altura de se aventurar pelo mesmo caminho. Segundo Armindo Tiago, Moçambique está à espera de uma vacina com certificação da OMS, o que não está a acontecer com as vacinas que estão a ser usadas actualmente.

“Moçambique faz parte de uma iniciativa designada COVAX, de que fazem parte outros 187 países. Essa iniciativa tem como vantagem a garantia ao país de uma vacina segura, eficaz e que seja a custo acessível. Neste momento, os países que estão a fazer vacinações, o fazem sem a qualificação da Organização Mundial da Saúde. Como país, em virtude da rapidez do desenvolvimento das vacinas, decidimos que só iremos aderir a vacinas pré-qualificadas pela OMS”, revelou o governante, para depois avançar que a vacinação só poderá acontecer em meados do próximo ano.

“O país já fez um plano para garantir que no próximo ano (entre Junho e Julho) possamos ter as primeiras vacinas para aplicar aos grupos prioritários. Iremos publicar a lista dos grupos prioritários. Neste momento, estamos no processo de finalização dessa lista”, explicou.

GOVERNO TEM APENAS 269 VAGAS PARA MÉDICOS

Pela primeira vez, o ministro da Saúde reagiu em relação ao caso dos mais de 350 médicos que reclamam a falta de afectação no Aparelho de Estado. Armindo Tiago minimizou a contestação avançando que este ano o sector abriu vagas para mais de 200 médicos.

“Nós temos a noção da graduação de 231 médicos no ano passado, é na base desse número que o Governo colocou à disposição 269 vagas para incorporação de novos médicos este ano. E segundo temos conhecimento, os processos estão em fase de conclusão no Tribunal Administrativo para que esses médicos sejam incorporados no Aparelho do Estado”, concluiu.

Recorde-se que Inglaterra foi o primeiro país no mundo a avançar com a vacinação massiva dos seus cidadãos para combater o novo Coronavírus.

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