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“Universitários” e “canarinhos” obrigados a vencer

A Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal entra amanhã na fase decisiva com a disputa do segundo jogo das meias finais a melhor de três a decorrer na catedral do basquetebol moçambicano, o pavilhão do Maxaquene. No primeiro desafio da ronda, o Ferroviário de Maputo “despachou” o Costa do Sol por 99-56, enquanto o Ferroviário da Beira venceu a A Politécnica por 67-65.

Que venha o segundo jogo!
No segundo jogo das meias-finais a realizar-se amanhã o conjunto comandado por Miguel Guambe terá uma palavra a dizer, até porque foi a única equipa na fase regular da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal a vencer os actuais campeões nacionais, o Ferroviário de Maputo.

Com um dos plantéis mais invejados da prova, até porque teve de investir para aquisição de novos atletas, os locomotivas da capital do país querem resolver o mais rápido possível a eliminatória. Aliás, após o término do primeiro jogo diante do Costa do Sol pelos expressivos 99-56, Custódio Muchate, capitão dos locomotivas foi claro nas suas primeiras declarações: “Que venha o segundo”. Uma verdadeira afronta ao seu adversário.

Mas é preciso relembrar alguns episódios do primeiro jogo. A entrada para o embate das meias-finais se esperava um Costa do Sol bastante lutador, mas para o espanto de todos, os canários não tiveram argumentos suficientes para criar um desequilíbrio ao seu oponente.

Diz um velho ditado que “a esperança é a última a morrer” e para tal o Costa do Sol deve reerguer-se e provar com A+B que a vitória na fase regular diante dos campeões nacionais não foi um acidente de percurso. Atletas como Sérgio Andrade, Daniel Mavure e Ayade Marques, este último peça fundamental na classificação do seu conjunto para esta fase da prova terão de se impor para continuar a sonhar com um lugar na final a ter lugar na cidade da Beira. Fora aos valores individuais, o conjunto de Miguel Guambe tem a vantagem de ser equilibrado em várias posições.

Já os locomotivas deverão contar com os préstimos do experiente Custódio Muchate, Ermelindo Novela, Edson Monjane, dos espanhóis Álvaro Manso e Sérgio Delafonte – atleta que terminou o jogo passado com os significativos 25 pontos, depois de ter estado em quadra durante apenas os três primeiros quartos.

É preciso aproveitar as oportunidades!

Desperdício em cima de desperdício caracterizou os “universitários” no jogo de abertura das meias-finais diante de um Ferroviário da Beira pouco esclarecido durante a maior parte do embate. Aliás os locomotivas do Chiveve, equipa com maturidade inquestionável, inexplicavelmente ia cometendo alguns erros a que poucas vezes nos habituou, como por exemplo a perda de muitos ressaltos defensivos.

Após perder por uma margem mínima de dois pontos, 67-65, num jogo onde podia ter empatado nos minutos finais e levado o mesmo para a prorrogação. No entanto, o tiro curto de Francisco Braga não foi eficiente no último lance da partida. Vitória apertada da turma comandada por Nazir Salé, que faz sonhar com a repetição da final da edição passada do nacional de basquetebol diante do seu homónimo de Maputo.

A A Politécnica tem a missão de entrar no jogo desta sexta-feira na sua máxima força para contrariar os objectivos do vice-campeão nacional.

Actualmente considerada a terceira melhor equipa ao nível dos seniores masculinos no país, os universitários vão ter que se “esmerar” dentro da quadra se quiserem disputar a final. E para o público “aaaah” este deverá continuar a deliciar-se com um verdadeiro espectáculo de basquetebol, acompanhado de afundanços à moda Ayade Marques, Octávio Magoliço e do cabo-verdiano Dimitry Coronel entre outros. O “show” de bola ao cesto está marcado para amanhã, às 17h30, no pavilhão do Maxaquene.
 
 

 

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