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Universidades privadas dizem-se preparadas para reabrir

As universidades privadas sediadas na cidade de Nampula estão numa corrida atlética para cumprir com os requisitos impostos pelas entidades de saúde, do ensino superior e técnico-profissional, assim como das actividades económicas para garantirem o “sim” necessário para a reabertura para as aulas presenciais quando o Governo assim decidir.

Na Universidade Politécnica, a nossa equipa de reportagem testemunhou a presença de locais para a lavagem das mãos, desinfecção dos pés, medição da temperatura corporal através de termómetros com raios infra vermelhos, assim como o distanciamento recomendado entre as carteiras que serão ocupados por cada um dos estudantes das classes que vão regressar às aulas presenciais na primeira fase do “novo normal”, tal como sugere o Governo.

“Vamos colocar em cada carteira o nome da estudante de modo a que  todo o estudante ocupe a mesma carteira em todas as aulas.  As casas de banho têm água corrente 24 horas, sete dias por semana, temos baldes de água, temos tapetes (desinfectantes) à entrada das instalações, temos termómetros a funcionar e dispositivos de álcool gel”, garantiu Ana Guina, directora do Instituto Superior de Estudos Universitários de Nampula, da Universidade Politécnica.

Na Universidade Mussa Bin Bique, também trabalha-se para reunir os requisitos necessários para o novo normal. Naquela instituição de ensino superior, os procedimentos de controlo vão começar no ponto de toma dos autocarros que recolhem os estudantes e docentes em vários pontos da cidade de Nampula para o campus, na periferia, onde todos os passageiros deverão ser submetidos à medição da temperatura, o mesmo procedimento encontrarão ao descer para aceder ao recinto universitário e depois a última etapa será à entrada das salas de aula.

Os pontos de lavagem das mãos e de desinfecção dos pés serão, igualmente, garantidos em todo o percurso até à sala de aula.

“No novo normal as nossas turmas não podem passar de 20 estudantes. Antes da emergência tínhamos turmas com 40 a 45 estudantes, e nalguns cursos com 50, mas tivemos que repartir as turmas em 20 estudantes em cada uma delas”, disse Teófilo Manuel, director-executivo da Universidade Mussa Bin Bique.

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