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“Última hora” na compra de material escolar cria enchentes nas lojas

As Lojas de venda de material escolar registaram enchentes de pais e encarregados de educação para a compra de material escolar no primeiro dia de aulas.

Algumas lojas tiveram mesmo de alargar os seus horários de funcionamento para responder à demanda.

Um verdadeiro corre-corre à procura de material escolar! Filas longas e lojas abarrotadas. É assim como estiveram muitas das lojas de venda de material escolar.

Alguns procuram cadernos…outros calçado…e outros ainda, o uniforme escolar. Mas por se tratar de compras de última hora nem sempre é fácil achar tudo.

“É difícil encontrar os números certos. As lojas estão superlotadas. A procura é maior. E eu em particular não consegui achar tudo que queria, mas tenho fé que vou achar”, disse Gilda Francisco, num tom de convicção.

E as razões para deixarem as compras para última hora são várias. Para alguns foi mesmo por questões de agenda. “Ontem (referindo-se a segunda-feira) eu não estava. Então só hoje (terça-feira) tive tempo e vim comprar. Graças a Deus consegui achar tudo”, suspirou de alívio, Laurinda Manuel.

Já as lojas, dizem que tem o stock suficiente. “O nosso stock está bom”, assegurou Hermínia Jamisse, gerente de uma das lojas de venda de material escolar e não deixou de criticar os pais e encarregados de educação que dixam tudo para última hora: “as pessoas deixam sempre as coisas para última hora e isso não se justifica porque desde janeiro nósn estamos a vender o uniforme, mas eles não vieram”, acrescentou.

Além de ter o stock à altura das necessidades dos clientes, os estabelecimentos de venda de material escolar veem-se obrigados a alargar seus horários de funcionamento.

Aliás, até a hora do almoço deixou de existir por esses dias, a prioridade são os clientes.

“Querendo como não, nós tínhamos que alargar o horário porque há muita bicha por causa de última da hora, algumas só agora tiveram o vencimento por estes dias, mas estamos aqui a trabalhar para responder à demanda. Nem almoçamos. A comida está ali a apodrecer, não vamos almoçar porque se paramos para o fazer, sairemos daqui tarde”, relevou, Momed Cassamo, gerente de uma das lojas da capital.  

Em relação aos preços, tanto os vendedores assim como os compradores são unânimes em afirmar que estes estão estáveis.

 

 

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