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UE vai continuar ajudar Moçambique na formação militar para combater o terrorismo

Foto: Observador

A União Europeia vai continuar a formar e equipar unidades especializadas no combate ao terrorismo em Moçambique.

A garantia foi dada pelo Comandante da Missão Militar Europeia, no final da sua visita à província de Cabo Delgado, onde anunciou para breve o início de mais uma formação das Forças Armadas de Reacção.

“Já treinamos duas Unidades de Reacção Rápida, estamos a terminar mais duas, e vamos iniciar em próximo a formação de mais duas”, revelou o Brigadeiro-General, Lopes Pires, o comandante da Missão Militar da UE.

Depois do treinamento, de acordo com a fonte, a UE vai fornecer equipamentos de trabalho terrestre marítimo a todas unidades de Força de Reacção Rápida, com excepção de material bélico.

“Cada soldado treinado vai receber o fardamento completo, e segundo o plano terão equipamentos, como barcos, para o lado da Marinha de Guerra e viaturas diversas, entre blindados, hospitais e cozinha, isto é todo equipamento indispensável para operações militares, só não vamos dar material bélico”, prometeu Lopes Pires.

Entretanto, além das Forças Armadas de Moçambique, a UE vai ajudar, igualmente, o SAMIM, a Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral, SADC, que também não contempla material bélico.

“Já estamos a ajudar as Forças da SAMIM, e, numa primeira missão, demos perto de dois milhões de Euros, para a componente civil militar, que é aquele engajamento das comunidades de base, sobretudo jovens e mulheres, de modo a garantir uma boa relação com as comunidades que estão a defender e o respeito pelos direitos humanos, e esse apoio vai continuar sempre que se mostrar necessário”, disse António Gaspar, embaixador da União Europeia em Moçambique, no final da sua visita à província de Cabo Delgado, onde, além da Missão da SAMIM, também estão instalados as Forças Armadas da República do Ruanda.

Além da formação militar, a União Europeia ajuda Moçambique com acções humanitárias, especialmente em alimentos, utensílios domésticos e vestuários e na de reconstrução de Cabo Delgado pós-terrorismo, sobretudo na reabilitação de infra-estruturas sociais, entre salas de aulas e unidades sanitárias.

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