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Transformação digital não deve ser encarrada como ameaça

Com o tema “Transformação digital: onde estamos e para onde vamos”, quatro painelistas da feira Moztech juntaram-se no primeiro painel que abriu o ciclo de debates sobre a transformação digital.

Suzana Veloso, oradora vinda do Brasil e que trabalha há 15 anos na área digital, defende que a transformação digital veio trazer mudanças em várias áreas da vida, particularmente na área do trabalho, onde aposta-se mais nas tecnologias de comunicação e informação.

Entretanto, a oradora diz que tal não deve ser encarrado como ameaça ao emprego, porque apesar dessa revolução, haverá sempre tarefas que exigem presença física. Veloso vai mais longe ao dizer que a transformação digital veio abrir horizontes para as pessoas, porque estas vivem num mundo global, sem fronteiras e que tal acontece até para o mercado de trabalho. Já Jorge Octávio, do Millenium BIM, diz que a estratégia de contratação mudou no mercado de trabalho e a aposta vai para pessoas que tenham pensamento digital. Contudo, alinha na ideia de que o ser humano terá sempre o seu espaço em meio a transformação digital, particularmente no mercado de trabalho.

José Nunes, por sua vez, membro executivo do Conselho de Administração da Assecu PST, defende, por sua vez, a busca de valor acrescentado no uso das plataformas digitais para que estas possam, de facto, ser úteis à sociedade.

Entretanto, para a Autoridade Reguladora das Comunicações (ARECOM) em Moçambique, falta no país uma estratégia de transformação digital, que deve prever o investimento nas infra-estruturas e o incentivo para o uso das novas plataformas. Tuaha Mote, engenheiro da ARECOM diz esperar que o próximo ciclo de governação apresente uma estratégia de transformação digital.

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