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Textáfrica precisa de um milhão MT por mês para se manter no Moçambola

Os “ventos de lamentações” sopram do centro, onde as contas do Grupo Desportivo Textáfrica de Chimoio, primeiro campeão nacional, não estão a bater. O clube ameaça desistir do campeonato nacional de futebol, Moçambola 2019, caso não consiga colectar cerca de um milhão de meticais por mês, valor que não está a ser possível arrecadar através da bilheteira.

O “alerta vermelho” foi lançado ontem pelo vice-presidente do clube, Silva Weng Sang, durante a visita a colectividade do governador de Manica, Manuel Rodrigues.

Sang disse que a situação é bastante preocupante, daí que “neste momento o clube ainda não conseguiu se estabilizar financeiramente”. Precisamos, com urgência, de um milhão de meticais para podermos ter estabilidade financeira de modo a que consigamos alcançar os nossos objectivos”, alertou.

Em jeito de resposta às preocupações a si apresentadas, Manuel Rodrigues disse estar ciente das dificuldades que o Textáfrica atravessa e que já tem em manga um plano para viabilizar apoios. “Nós já estamos a contactar o nosso empresariado local. Contactámos três empresários e acreditamos que vamos fechar, a breve trecho, um memorando de entendimento, uma espécie de contrato, para potenciarmos esta parte financeira. Isto porque, na verdade, os jogadores precisam ser estimulados”, disse Manuel Rodrigues.

Este é, na verdade, um problema com barbas brancas. Em Fevereiro último, a direcção do clube lançou o alerta sobre o vermelho em que se encontra ao governador de Manica, Manuel Rodrigues, que ofereceu quinze bolas. E disse: “Estamos convosco este ano, tal como ano passado. Disponibilizamos o nosso total apoio em tudo para que continuem a representar da melhor maneira a província na maior prova nacional de futebol. Queremos trabalhar unidos para fazermos com que a equipa de todos nós esteja em condições de ombrear em pé de igualdade com outros clubes ”, começou por dizer Manuel Alberto, para adiante afirmar que “o Governo está aqui para ver e compreender as dificuldades do clube e em conjunto procurarmos a solução. Ficamos informados sobre as condições do clube para a temporada que está prestes a iniciar e como é que os planos serão materializados”, disse, na altura, o Governante.

Os “fabris do planalto” ascenderam, em 2016, ao Moçambola e este ano tem como objectivo assegurar uma manutenção tranquila.

 

 

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