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Terrorismo já tirou 661 mil pessoas das suas zonas de origem em Cabo Delgado

Mais de três anos “debaixo do fogo”, numa violência armada promovida por homens ainda “sem rosto”. Os “sem rosto” são os terroristas que em alguns distritos de Cabo Delgado criam insegurança, assassinando pessoas e destruíndo bens da população. Os números dos afectados pelas barbáries dos malfeitores ultrapassam meio milhão.

De acordo com dados do Executivo, há, até ao momento, 661 mil deslocados. O número foi partilhado, hoje, na Assembleia da República (AR), pelo Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário.

Do Rosário garantiu que o Governo está a prestar assistência humanitária a essas pessoas, que se encontram em diversos centros de acolhimento.

O governante sublinhou ainda, que quer ao nível regional e internacional, aumenta a manifestação de interesse, no apoio a Moçambique, contra o fenómeno que já ceifou mais de duas mil vidas.

Governo enaltece bravura das FDS

Diante do terrorismo, fenómeno que consta entre os elementos na ordem do dia, no país, o Governo reconhece a “bravura” das Forças de Defesa e Segurança (FDS).

Conforme avançou o Primeiro-Ministro, apesar da instabilidade que ainda paira em alguns pontos de Cabo Delgado, tem se constatado, na província, um “retorno gradual à normalidade”. Carlos Agostinho do Rosário apontou o empenho das FDS como o factor que está a determinar esse sucesso.

O Primeiro-Ministro reiterou ainda, o apelo ao arrependimento dos jovens que engrossaram às fileiras dos terroristas.

“Aos jovens que se juntaram aos terroristas, que voltem”, disse, sublinhando que há perdão e reinserção na sociedade para eles.

Carlos Agostinho do Rosário que falava na abertura do primeiro dia da sessão de informações do Governo, na AR, reafirmou o compromisso do Executivo nos diversos pilares que integram as prioridades para a execução do Plano Económico e Social (PES), este ano.

Do Rosário citou a agricultura, por exemplo, como o sector onde prevalece a boa perspectiva, com cerca de 3 milhões de toneladas de cereais que se esperam, contrariamente às duas toneladas, do ano passado. O Projecto Sustenta e as chuvas que caem trazem essa certeza, tal como augura, o Executivo.

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