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Subiu para 20 número de mortos nas Bahamas devido à passagem de Dorian

O número de mortos devido a passagem do furacão  Dorian nas Bahamas subiu de sete para 20, anunciou esta quarta-feira o ministério da saúde daquele arquipélago.   

"O balanço passou para 20 mortos", declarou o ministério a uma rádio local Duane Sands, citada pela Lusa adiantando que 17 das mortes aconteceram nas ilhas Ábaco e três na ilha da Grande Bahama.

Segundo o primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, 60% de Marsh Harbour, a principal cidade das Ábaco, ficou destruída. O aeroporto ficou sob a água, com a pista inundada, e toda a zona parecia um lago.

Dados das Nações Unidas indicaram na quarta-feira à noite que cerca de "70.000 pessoas precisam de ajuda imediata".

O secretário-geral-adjunto para os Assuntos Humanitários, Mark Lowcock, disse que a ONU tinha desbloqueado um milhão de dólares (cerca de 906 mil euros) do seu fundo de emergência para prestar os primeiros socorros aos afectados. Antes, o secretário-geral da ONU, António Guterres, tinha referido que as Nações Unidas estavam a apoiar os esforços conduzidos pelo Governo das Bahamas e que iam integrar as equipas de avaliação enviadas para as áreas devastadas pelo furacão.

O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, adiantou que Guterres "permanece muito preocupado pelas dezenas de milhares de pessoas afetadas nas Grande Bahama e Ábaco" e que enviou condolências às famílias dos que morreram.
Os ventos severos destruíram e danificaram gravemente milhares de casas, várias actividades nos hospitais ficaram paraliazadas e muitas pessoas presas em sótãos.

As Bahamas foram atingidas no domingo pelo mais forte furacão registado na história do arquipélago, que fustigou, principalmente, as ilhas Ábaco e Grande Bahama, com ventos até 295 quilómetros por hora e chuva torrencial, antes de seguir na terça-feira a sua rota em direção à Florida.

 

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