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Sortane reconhece haver desafios na alimentação escolar

Intervindo ontem, em Maputo, na reunião de balanço do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PRONAE), um encontro de dois dias que junta diversos quadros do governo e parceiros, Sortane sublinhou a necessidade de haver uma correspondência “entre a expansão do programa e os níveis de investimento interno em Moçambique.”

O PRONAE foi implementado até 2017, como projecto-piloto, em 12 escolas de três províncias. Em 2018, o programa expandiu para mais 58 escolas, totalizando 70 unidades de ensino em sete províncias, nomeadamente, Gaza (sul), Manica, Tete e Zambézia (centro), e Nampula, Cabo Delgado e Niassa (norte do país).

As várias iniciativas de alimentação escolar em implementação no país beneficiam, actualmente, mais de 282.422 alunos, de 832 escolas.
“Com o crescimento do PRONAE, o governo considera o debate sobre alimentação escolar um desafio nacional devendo, por isso, haver correspondência entre a expansão do programa e os níveis de investimento interno no país,” disse Sortane.

A ministra afirmou que os desafios do PRONAE deverão estar virados também ao desenvolvimento do mecanismo de “compras locais; à concepção e ao aprofundamento do sistema de monitoria e avaliação; ao financiamento interno a médio e longo prazo; à aprovação do perfil do gestor do PRONAE, bem como ao papel e responsabilidade dos diferentes actores.”

Na ocasião, a ministra exigiu uma maior proactividade do comité multissectorial para a redefinição dos papéis e alinhamento da implementação integrada a todos os níveis no que concerne “as hortas escolares/produção agrária e a confecção dos alimentos na escola”.
“A horta ou produção escolar, para além dos aspectos pedagógicos, não é certamente a solução bastante para a cobertura das necessidades nutricionais dos alunos, necessitando que haja estímulo às famílias e todos os que nessas actividades estejam envolvidos,” disse.

 

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