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Sídio Mugadza diz ter recusado subornos na Malásia

Sídio Mugadza diz ter sido suspenso pela FIFA por recusar, em 2008, suborno de agentes malaios para facilitar a vitória da Malásia diante de Moçambique por seis a zero. Mugadza diz que os referidos agentes ligados a casas de apostas acusaram-no de lhes feito perder muito dinheiro.

24 horas após ter sido suspenso pela Federação Internacional de Futebol, por alegado caso de corrupção,  Sídio Mugadza reagiu ao seu banimento por 15 anos defendendo que está a ser prejudicado por ter recusado um suborno, em 2008,  de agentes que organizaram o jogo entre a  Malásia e Moçambique.

Mugadza conta que, na altura, na qualidade de chefe da delegação, foi contactado por alguns malaios ligados a casas de apostas sob a proposta de facilitar a derrota de Moçambique diante da Malásia por 6-0, algo que recusou por entender que actos desta natureza ferem os princípios de ética da FIFA.

Mugadza refere que ficou prejudicado por ter recebido, tal como outros dois dirigentes da Federação Moçambicana de Futebol, 1500 dólares referentes a ajudas de custo da viagem e, na altura dos factos, não ter comunicado à FIFA sobre o recebimento dos referidos valores.

No comunicado em que suspende Sídio Mugadza de todas actividades desportivas duramente 15 anos, a FIFA reconhece as qualidades do moçambicano no processo de desenvolvimento do futebol, de tal forma que a Confederação Africana de Futebol e a COSAFA entraram já com o processo de recorrência desta suspensão.

Sídio Mugadza diz que irá continuar a trabalhar em prol do futebol moçambicano e africano pois entende que ainda tem muito a dar.

 

 

 

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