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SENAMI repatria 17 imigrantes ilegais de nacionalidade etíope

O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) repatriou, esta segunda-feira, 17 imigrantes ilegais, de nacionalidade etíope, por terem entrado no país sem permissão e de forma fraudulenta.

São no total 29, mas apenas 17 foram repatriados, entre eles duas mulheres, para os seus locais de origem, por terem entrado em Moçambique sem autorização. Os restantes 12 só não foram repatriados porque não têm passaporte.

Segundo a porta-voz do SENAMI, Cira Fernandes os restantes 12 serão repatriados na próxima sexta-feira, dia 20 do mês em curso, porque no momento, através da Embaixada da Etiópia, lhes foi concedido certificado de emergência que permitirá a sua saída do território moçambicano. 

A porta-voz do SENAMI diz que a maioria dos imigrantes foi interpelada no rio Save, província de Inhambane, total de 24, e em Cabo Delegado os restantes cinco.

Questionada se este não pode ser um indício de fragilidade das nossas fronteiras, por constantemente estarem a repatriar estrangeiros imigrantes ilegais, Cira Fernandes disse que não. “ Não olho na perspectiva de fragilidade de fronteiras, mas se calhar pela atracção e repulsão dos estrangeiros, em situação irregular ou ilegal”, respondeu.

Cira Fernandes disse que para o caso em concreto, uma vez que se trata de imigrantes do mesmo país, a principal causa que levou aqueles cidadãos abandonarem a Etiópia com destino a Moçambique, deve-se a proximidade geográfica, não só, também, pelo facto de o país ser uma potência a nível da África Austral e a estabilidade política que o país vive. “Estas condições servem de atracção para vários cidadãos estrangeiros usarem Moçambique não só como local de destino, mas também de trânsito para os países vizinhos”, disse.

As despesas do repatriamento dos ilegais foram suportadas pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), que não revelou o total de gastos na operação.  

 

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