Há cada vez menos procura nos serviços de alojamento, restauração e similares no país. No fecho do segundo trimestre deste ano, a confiança nesse ramo de actividade económica atingiu o nível mais baixo desde 2018.
Nem mesmo o alto volume de negócio registado no ramo hoteleiro entre Abril e Junho de 2019 conseguiu melhorar os indicadores de confiança no sector, em particular, nos serviços de alojamento, restauração e similares.
Pelo segundo trimestre consecutivo, os níveis de confiança dos empresários neste ramo de actividade voltou a cair, ao atingir o nível mais baixo desde 2018. O Instituto Nacional de Estatística associa esta queda a baixa procura deste tipo de serviço no país.
“Esta tendência negativa do sector deve-se a época do inverno, que é caracterizada pela redução da procura por hospedagens e dormidas no sector hoteleiro”, refere o INE.
Em termos de limitações de activadades, o inquérito realizado pelo Instituto Nacional de Estatística, estima que em média, cerca de 32% das empresas deste sector enfrentaram algum obstáculo no seu funcionamento ao longo do segundo trimestre deste ano, uma redução em 3% de firmas face ao trimestre anterior.
Os principais factores referidos pelos agentes económicos do sector foram, a baixa procura com 41%, a concorrência (19%) e os outros factores não especificados (13%).