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Sector de pesca reinventa-se face aos impactos da COVID-19

O sector de pesca aposta na produção interna para abastecer o mercado devido a pandemia da COVID-19. A previsão aponta para uma produção de mais de 460 mil toneladas de pescado diverso em 2020, contra 420 mil em 2019.

O pescado moçambicano tem na Europa o seu maior mercado, com destaque para o camarão. Mas a propagação do novo Coronavírus no chamado “velho continente” vai ditar outras alternativas, num ano em que as capturas serão maiores que em 2019.
Uma das alternativas, segundo a ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, Augusta Maita, passa pelo incremento dos níveis de produção interna para que não falte comida.

“Se tivermos em atenção que o mundo está a viver um ano verdadeiramente atípico, em face da COVID-19, com muitos países, incluindo nossos vizinhos, a enveredarem por medidas drásticas para evitar a propagação desta doença, como por exemplo o lockdown, não nos restará outra alternativa que não seja a o aumento da produção interna”, argumentou a governante.

A ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, que falava esta quarta-feira, em Maputo, durante o lançamento oficial da campanha pesqueira 2020, deu ainda a conhecer os resultados do período de veda do camarão e caranguejo.

Os dados apresentados por Augusta Maita apontam para apreensão de mais de 11 mil quilogramas de camarão, cerca de quatro quilogramas de caranguejo. Como resultado dessa operação, foram emitidos 113 avisos de multa, correspondentes a um montante de mais de quatro milhões de meticais, tendo sido cobrado até ao momento a quantia de 1.399.326,00 meticais.

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