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Secretário de Estado de Cabo Delgado visita mina da MRM

O secretário de Estado na província de Cabo Delgado, António Njanje Taímo Supeia, esteve, recentemente, na Montepuez Ruby Mining (MRM), como parte da sua visita ao distrito de Montepuez, para saber mais sobre as operações da MRM. Na ocasião, o governante fez-se acompanhar pelos altos funcionários do Governo da província e do distrito.

Durante a visita, António Supeia foi informado das contribuições da MRM em Moçambique, nomeadamente o facto de a mineradora ser o maior exportador do país na categoria de rubis, esmeraldas e safiras e o maior contribuinte da província, durante seis anos consecutivos. A MRM apresentou ao secretário de Estado uma iniciativa recente da empresa-mãe da MRM, Gemfields, denominada “O Factor G” – um indicador da percentagem de receitas de uma empresa mineira de recursos naturais que é paga ao Governo do país, anfitrião em impostos primários e directos.

A comitiva visitou a mina, onde se inteirou do processo mineiro, do funcionamento da planta de lavagem e da casa de selecção da MRM, de última geração.

A jornada à MRM terminou com uma visita às terras agrícolas identificadas para a população reassentada, perto do posto administrativo de Namanhumbir. No local, António Supeia soube que a ocupação ilegal das terras destinadas à população reassentada tinha contribuído para o atraso no processo de atribuição das terras às famílias realocadas, o que exigiu medidas adicionais para completar o processo.

Após a intervenção activa da Comissão Técnica de Monitoria e Implementação do Plano de Acção de Reassentamento (CTASR) e da administração distrital de Montepuez para resolver o conflito, foram identificadas e demarcadas terras que estão, actualmente, a ser preparadas pelo Centro de Pesquisa Agrícola de Mapupulo (CIAM), para atribuição aos ocupantes ilegais – um processo que se espera estar concluído em breve.

O secretário de Estado manifestou a sua satisfação com o progresso do trabalho na área das terras para os invasores, uma vez que este é o único obstáculo no processo de realocação, e uma vez resolvido, poder-se-á avançar para a inauguração.

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