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Sanções sobre a Rússia também prejudicam a União Europeia, dizem analistas

Analistas defendem que as sanções da União Europeia (UE) sobre a Rússia não foram bem pensadas e que estão a ter um efeito nefasto sobre o bloco europeu. Dizem que a renitência do ocidente em não aliviar as sanções pode criar crispações entre os Estados membros.

Desde que eclodiu a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, Moscovo tem sido alvo de duras sanções pelo ocidente.

Dentre os castigos aplicados a Rússia destacam-se o congelamento de bens de bancos privados, suspensão da radiodifusão na UE, proibição das importações de petróleo bruto e produtos petrolíferos refinados.

Medidas que segundo explicou o analista internacional, Tobias Miguel, constituem um martírio à própria união europeia, que tem membros com pouca robustez económica.

Por seu turno, Zefanias Namborete lembra que os Estados vivem numa situação de interdependência e não seria possível o sistema internacional subsistir sem a contribuição da Rússia.

Sobre a pretensão da União europeia de aumentar a quantidade de gás importado de Israel e Egipto os analistas dizem que a medida não resolve o problema e que poderá criar disparidades entre os países membros.

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