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Salvará a época o “canário” ou Songo tudo levará?

Priii…priii, será ao som do apito do árbitro, quando os ponteiros do relógio indicarem 18 horas, que os jogadores do Costa do Sol e da União Desportiva de Songo vão correr atrás da “menina” toda ela redondinha, para anichá-la no fundo das redes e público gritar “goooolooo…”, naquela que será a segunda final consecutiva na Taça de Moçambique, para a formação de Sogo, perante um “canário” que anda com sede de vencer provas nacionais.
Aliás, este embate tem um cunho de tira-teimas, uma vez que os treinados de Nelson Santos perderam o campeonato nacional justamente com esta equipa, lá para terras montanhosas da pacata vila de Songo, na província de Tete.

Entretanto, os dois planteis têm qualidade e “raça” para erguerem o canecão no relvado do Estádio Nacional do Zimpeto, depois do jogo. Por exemplo, a equipa do Songo tem o pequeno grande Luís Miquissone para desiquilibrar no ataque, sem nos esquecermos de Parkim – outra peça fundamental da equipa. Uma defesa também muito bem comanda pelo capitão Mucuapel.

Claramente que o Costa do Sol terá uma palavra a dizer com atletas como Mbulu, Isac, Lineker, Ruben, Aguiar, Gerson Massango, Kito, entre outros. Facto mesmo é que as duas equipas, que se defrontam sábado à noite, já conhecem o sabor da conquista, sendo que o Costa do Sol é o que mais vitórias tem, nomeadamente 11, enquanto a União Desportiva de Songo se estreou ano passado e busca a renovação e a dobradinha este ano.
Vencedor terá 550 mil meticais de prémio.

Ontem, em conferência de imprensa conjunta, a União Desportiva de Songo e o Costa do Sol reagiram e disseram que o principal objectivo é vencer a final da Taça de Moçambique deste ano. O vencedor terá o prémio de 550 mil meticais e o vencido 250 mil, segundo anunciou a Federação Moçambicana de Futebol. Os “hidroeléctricos” e os “canarinhos” prometem um bom espectáculo, mas com foco na vitória, para conquistar a prova.

“Ganhamos o campeonato nacional e já festejamos, agora estamos focados na Taça de Moçambique. Queremos que seja disputado em 90 minutos, e que consigamos ganhar a partida. Respeitar o adversário, porque também tem a mesma legitimidade”, disse Chiquinho Conde, treinador da UD Songo, seguido pelo capitão da equipa, Mucuapel, que afirmou “em dois anos consecutivos numa final, implica que há trabalho atrás de mim, então, se há trabalho é para se glorificar este trabalho que tenho feito em conjunto com os meus colegas”.

Já o Costa do Sol, representado por Artur Faria considerou “é um regresso do Costa do Sol as grandes decisões. Aquilo que nós delinearmos no início da época, um dos pontos fundamentais era estar presente na final da Taça de Moçambique e consequentemente vencer a mesma”. As palavras de Faria encontram suporte em Nhabanga, que esteve na final de 2009, como jogador do Costa Sol e foi peremptório ao dizer: “O Costa do Sol é uma equipa que está habituada a grandes desafios e no jogo de sábado não vai fugir a regra”.

A Federação Moçambicana de Futebol garante que todos os aspectos de segurança estão garantidas e o bilhete de entrada custa o preço único de 100 meticais.
“Temos a polícia já organizada, as ambulâncias, o pessoal médico e de socorro. Vai ser uma festa muito bonita”, salientou Denise Cortês-Keyser, vice-presidente dos Estudos, Projectos e Marketing da FMF. 

A União Desportiva de Songo foi vencedora da Taça de Moçambique no ano passado e caso vença este ano vai fazer a dobradinha, uma vez que é campeã nacional 2017.

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