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SADC avalia relatório dos peritos militares enviados a Moçambique

Decorre, esta quarta-feira em Maputo, a reunião extraordinária da Troika do comité ministerial do órgão, mais Moçambique.

Depois da dupla Troika realizada no princípio do mês em curso, a diplomacia da SADC volta a Maputo para dar prosseguimento aos trabalhos iniciados e, nesta fase, o destaque vai para a análise do trabalho da comissão técnica (peritos militares) enviada a Moçambique, entre 15 e 21 de Abril, para avaliar o tipo de apoio a prestar para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado.

A reunião ministerial é dirigida por Lemogang Kwape, ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação do Botswana e presidente do Comité Ministerial da Troika do órgão da SADC, para política, defesa e segurança. A secretária-executiva da SADC, Stergomena Tax, ausente da reunião, faz-se representar por Filipus Nghilondwa.

Como convidado à reunião ministerial da Troika da SADC, Moçambique faz-se representar por Verónica Macamo, Jaime Neto e Amade Miquidade, ministros dos Negócios Estrangeiros e Cooperação; da Defesa Nacional e do Interior, respectivamente.

Falando na abertura da reunião, Kwape disse que os resultados do relatório dos peritos enviados a Moçambique vão ajudar o órgão a determinar as próximas acções duradouras para travar a violência no norte do país e reafirmou a solidariedade da SADC e da UA em relação à situação de Cabo Delgado.

Refira-se que, na segunda-feira, a Total, concessionária da Área 1 da bacia do Rovuma anunciou a retirada de todo seu pessoal do projecto de exploração de gás natural liquefeito em Afungi devido à insegurança em Cabo Delgado, tendo, para o efeito, evocado a cláusula de “Força Maior”.

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