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Renamo denuncia supostos actos de violência e intolerância política

Quando passam precisamente dez dias após a assinatura daquele que é considerado o acordo de paz definitiva, o maior partido da oposição, a Renamo, que também é signatário deste documento veio a público nesta sexta-feira denunciar supostos actos que atentam contra o que foi acordado entre as partes. Segundo a perdiz, em vários pontos do país registam-se actos de violência e intolerância política supostamente perpetrados por membros da Frelimo, PRM e a polícia comunitária.

“Contrariando o desejo comum de paz, reconciliação nacional, aceitação de pensamento diferente e coabitação política decorridos dois dias após a assinatura do acordo definitivo de paz, em vários pontos do país registam-se actos de violência e intolerância política perpetrados por membros do partido Frelimo, PRM e a polícia comunitária. A título de exemplo a província de Tete onde foram queimadas casas, motorizadas e outros bens pertencentes a membros da Renamo”, queixou-se Manteigas.

Porque o governo e a Renamo comprometeram-se em cumprir com o acordo, a perdiz apela a intervenção do Presidente da República.

“Exortamos o presidente da República para tomar todas as providências no sentido de pôr fim a estas atitudes que arrepiam o convívio com os moçambicanos”, acrescentou.

Manteigas terminou o seu discurso questionando a eficácia dos acordos e o compromisso da boa-fé, por outro lado o maior partido da oposição espera que este comportamento não se alastre até o início da campanha eleitoral que se avizinha. Aliás a Renamo reitera o seu compromisso com a paz.
O partido Frelimo prometeu reagir sobre esses pronunciamentos.

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