O País – A verdade como notícia

Religiosos apelam para reconciliação efectiva entre os moçambicanos

Manuel de Araújo defendeu esta sexta-feira, 04 de Outubro, dia da Paz, que o país está em Guerra e que o chefe do estado deve convocar o conselho nacional de defesa e segurança. De Araújo falava na praça dos heróis local onde acolheram as cerimónias oficiais do 27° aniversário dos acordos de paz.

Manuel de Araújo presidente do conselho autárquico de Quelimane falava depois de fazer uma passeata com taxista de bicicleta na cidade de Quelimane. A passeata rodou algumas artérias da cidade.

“Moçambique está em guerra, o Chefe do Estado tem que reconhecer isso. Tem que convocar o conselho do Estado, Conselho Nacional de Segurança e a Assembleia da República, porque o Presidente Nyusi disse que estávamos a ser invadidos. Queremos saber quem está a nos invadir para podermos nos preparar e enfrentar os invasores”, disse De Araújo.

Já o secretário permanente da província, Júlio Mendes, disse que o chefe do estado está empenhado na consolidação da paz no país.

“Há um esforço em levar as autoridades incluindo o nosso Presidente da República em construir esta paz a partir de alicerces básicos sólidos, e pensamos que a nossa população precisa continuar a acreditar nos valores, a construir e vivermos tos em paz”, disse
A comunidade Sant'Egidio bem como o conselho cristão de Moçambique fizeram apelos de paz no país.

“A comunidade apela toda camada social do país para pautar num diálogo, um diálogo fundado na palavra de Deus e confiante no senhor”, falou o representante da comunidade.

Refira-se que duas cerimónias distintas marcaram o dia da paz. A primeira na praça dos heróis orientada por Júlio Mendes, secretário permanente da Zambézia e a segunda na praça da Paz pelo presidente do conselho autárquico de Quelimane Manuel de Araújo.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos