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Reino Unido e EUA condenam atentado contra Mnangagwa

As embaixadas norte-americana e britânica, em Harare, condenaram o atentado ocorrido este sábado, contra o presidente zimbabweano, afirmando que qualquer tipo de violência política é inaceitável. O principal líder da oposição, Nelson Chamisa, também lamentou o sucedido, dizendo que não deveria haver espaço para violência quando se trata da política.

As investigações já estão a decorrer e inimigos não faltam para Mnangagwa mais conhecido por “crocodilo” com um passado sangrento que o liga a massacres de Gukurahundi dos anos 80, em que mais de 20 mil opositores foram mortos.

Emmerson Mnangagwa quase morria, este sábado, quando um engenho explosivo rebentou perto do palco, em Bulawo, ferindo 15 pessoas. O vice-presidente do Zimbabwe, Constantino Chiwenga, e a sua esposa, estão entre os feridos. Mnangagwa sobreviveu ao ataque, tendo já visitado as vítimas no hospital.

Mnangagwa disse que não foi desta vez a sua morte e que já estava acostumado com esse tipo de ataques de gente cobarde. O presidente que tomou o poder à força do antigo Chefe de Estado, Robert Mugabe, acrescentou que Zimbabwe continua um país calmo e as presidenciais de 30 de Julho ainda estão em pé.

 

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