As redes sociais podem influenciar os adolescentes e jovens a cometer suicídio. O alerta foi lançado esta quarta-feira, em Maputo, durante a sessão plenária sobre saúde mental na época hipermoderna, nas décimas sextas jornadas nacionais de Saúde.
As tecnologias estão a dominar o mundo e os adolescentes e jovens são apontados como os mais viciados. A psiquiatra, Custódia Mandlhate alerta que por de trás das maravilhas oferecidas pela internet, surgem mudanças de expressão de sentimentos e comportamentos que podem despertar a vontade de tirar a sua própria vida.
Os adolescentes e jovens com tendências a cometer suicídio tendem a pedir apoio online, mas de acordo com a Psiquiatra, Custódia Mandlhate, este método não é eficaz.
“O suicídio pode ser prevenido” tal como sugere o lema das décimas sextas jornadas nacionais de Saúde, a prevenção deve ser feita com o envolvimento de todos.
Com a modernidade, também surgem perigos, sendo que um deles é a hipersexualização, que de acordo com psicólogo, Rómulo Mutemba afecta principalmente crianças e jovens.
Na sessão plenária sobre Saúde mental na época hipermoderna destacou-se ainda a necessidade de continuar-se a falar do suicídio, porque é possível prevenir.
