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Recenseamento eleitoral: José Pacheco apela à mobilização de moçambicanos na diáspora

O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Pacheco, apelou, ontem, às missões diplomáticas e consulares para mobilizarem os moçambicanos na diáspora a participar no recenseamento eleitoral em curso, com vista a votarem nas eleições gerais de 15 de Outubro próximo.

O recenseamento eleitoral no estrangeiro decorre de 01 a 30 de Maio. Segundo José Pacheco, os diplomatas moçambicanos no exterior têm a “responsabilidade acrescida de garantir” que todos os concidadãos sejam abrangidos pelo processo.

Falando no encerramento do IX Conselho Coordenador da instituição que dirige, o governante disse que o evento decorreu num momento em que o país prepara as “eleições presidenciais, legislativas e para as assembleias provinciais, no âmbito do aprofundamento da descentralização e dos processos democráticos”, que impõem “novos desafios políticos, económicos e sociais para os quais nos devemos preparar”.

A partir de Outubro deste ano, os governadores provinciais deixam de ser indicados e demitidos pelo Presidente da República, passando a ser eleitos.

“Neste contexto, somos todos chamados a contribuir da melhor forma para uma transição adequada às exigências das mudanças que advirão deste processo de reforma legal e organizacional”, disse José Pacheco.

Relativamente ao Conselho Coordenador, que decorreu sob o lema “Diplomacia Económica: Reforçando a Projecção de Moçambique em Prol do Desenvolvimento Nacional”, o ministro disse que durante os três dias do encontro foi reafirmado o “compromisso de empreender e fortalecer as acções diplomáticas na defesa dos interesses nacionais”.

Assim, ele orientou às missões diplomáticas e consulares no exterior a observarem “as medidas de contenção de despesas, sem prejudicar o trabalho” que lhes cabe realizar, bem como seguir ao pé da letra as orientações deixadas pelo Chefe do Estado, Filipe Nyusi, na abertura do encontro.

Refira-se que Filipe Nyusi exigiu um combate sem tréguas “à corrupção, através da responsabilização, sancionamento e aplicação de medidas disciplinares aos que infligem as normas”.

Entre outros assuntos, Nyusi exortou à reflexão sobre o “redimensionamento das missões diplomáticas e consulares e reavaliar a pertinência da sua manutenção ou encerramento temporário, com base na avaliação do seu potencial para gerar resultados concretos e comensuráveis”.

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