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Receitas do turismo caíram em 95% e aumento do salário mínimo foi de apenas 100 MT

Foto: O País

As receitas do turismo caíram em 95 por cento desde a eclosão da pandemia da COVID-19 em Moçambique e este é o sector que teve um aumento de apenas 100 meticais no salário mínimo, valor que, para o vice-ministro do pelouro, não é pouco, tendo em conta o contexto que se vive.

Há um ano em que Moçambique está a braços com a pandemia do novo Coronavírus e o turismo tenta sobreviver aos impactos negativos desta doença. É que as fronteiras foram encerradas e a mobilidade de pessoas (turistas) restringida.

Daí que muitas estâncias se viram obrigadas a encerrar e as que ainda estão abertas vivem dias sombrios e de poucas, mas muito poucas receitas. “Verificamos queda na ordem de 95 por cento, o que contribuiu na quebra substancial dos indicadores de referência nas áreas de alojamento, restauração e simulares bem assim no volume de investimentos”, revelou o vice-ministro da Cultura e Turismo, Fredson Bacar.

Com a queda em todos os indicadores do sector do turismo, houve um aumento no salário mínimo de apenas 100 meticais, o que, para o vice-ministro da Cultura e Turismo, é de louvar, tendo em conta o contexto de dificuldades que o sector atravessa.

“Só se pode dar aquilo que se tem e não se pode dar aquilo que não se tem. Saudamos esse esforço que, mesmo apesar das dificuldades por que o sector está a passar, o empresariado enfrenta em termos de tesouraria, ainda conseguimos chegar a um consenso de aumentar 100 meticais” apontou Fredson Bacar.

Bacar acrescentou que os operadores turísticos não devem olhar apenas para o valor facial, mas sim para o gesto e sensibilidade, assim como “para o comprometimento visto que é um momento difícil, mas acreditamos todos que é possível ultrapassar essa fase”.

E uma das coisas que dá mais alento de que é possível ultrapassar os dias difíceis que o sector atravessa é a última comunicação do Presidente da República que alargou os horários de funcionamento de restaurantes.

O vice-ministro da Cultura e Turismo falava no âmbito de atribuição do selo limpo a uma das estâncias hoteleiras da capital do país pela observância rigorosa do cumprimento sanitário para a prevenção do novo Coronavírus.

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