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Projecto East3Route ganhará nova imagem

O East3Route, uma iniciativa de turismo integrado, lançado em 2011, que envolvia Moçambique, África do Sul e Suazilândia será redesenhado, com o objectivo de integrar mais países, tornar-se sustentável e mais moderno, respondendo aos actuais desafios do turismo. A informação foi avançada pela vice-ministra da Cultura e Turismo, Ana Comoana, à margem do fórum de turismo de Durban Indaba 2018.

Inicialmente, o projecto unia, por via do turismo integrado, a província e cidade de Maputo, a província sul-africana de KwaZulu-Natal, e Suazilândia. Recentemente, a província sul-africana de Mpumalanga e Seychelles juntaram-se ao projecto e espera-se ainda que o Gana e Quénia possam juntar-se, brevemente, ao East3Route.

Os ministros e vice-ministros do Turismo desses países estiveram reunidos, esta semana, em Durban, na África do Sul, para discutir o novo modelo do projecto turístico. “Queremos desenvolver um produto, uma expedição, um movimento turístico que abrange todos os países envolvidos. Criar-se uma rota que possa movimentar muitos turistas. Este é um desafio, o que significa que temos que identificar produto comum, que não seja só para Moçambique, só para o KwaZulu, mas que sirva para alavancar o turismo regional”, disse a vice-ministra da Cultura e Turismo.  

Segundo Ana Comoana, os países têm o desafio de identificar as ambições actuais do turista, as suas prefências em relação a lugares de visita, estadia e alimentação. O East3Route deve responder às exigências do turista jovem como também do adulto, e das diferentes classes socias.

A vice-ministra chefia a delegação moçambicana no Africa’s Travel Indaba, maior feira de Turismo regional, que iniciou na terça-feira e termina esta quinta-feira. Para a governante, esta feira é uma oportunidade para Moçambique vender as suas potencialidades, trocar experiências com outros países de forma a implementar na sua feira internacional do Turismo, a Ficane. “Queremos que a nossa feira, a Ficane, tenha a mesma dimensão que o Indaba e isso passa naturalmente pela presença. Da mesma forma que nós estamos aqui, os outros países também devem ir a Moçambique. Devem conhecer, no local, aquilo que nós podemos oferecer, ter a oportunidade de interagir com os que não podem estar cá. Deste modo ampliar a sua visão sobre o que Moçambique pode oferecer ao mundo”, explicou a ministra.  

A delegação moçambicana manteve ainda contactos com as instituições de turismo sul-africanas para conhecerem de perto o projecto de requalificação dos destinos turísticos de Durban. O encontro tinha como objectivo conhecer a estratégia e ganhar conhecimento para implementar no projecto de requalificação dos principais destinos turísticos de Moçambique, iniciativa que está a ser desenvolvida pelo Ministério da Cultura e Turismo e o INATUR.

 

 

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