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Presidente do Brasil acusa ONGs de terem provocado chamas na Amazónia

O incêndio na floresta da Amazónia é cada vez mais crítico, tendo já batido novo recorde este ano. O Centro de Investigação espacial do Brasil INPE revela que desde Janeiro, já foram registados cerca de 73 mil incêndios na Amazónia, o que representa um aumento de 83% de incêndios em comparação ao mesmo período em 2018.

Jair Bolsonaro que tomou o poder este ano tem sido alvo de críticas de organizações ambientais por conta das suas políticas menos ecológicas. Bolsonaro acusa as ONGs ligadas à protecção do meio ambiente de terem ateado fogo na floresta amazónica. Quando confrontado com a imprensa, não chegou a fornecer nenhuma evidência que pudesse sustentar as acusações.

Um grupo de especialistas de meio ambiente e clima consideram as acusações de Bolsonaro irresponsáveis e uma fuga de responsabilidade das suas políticas contra meio-ambiente que ameaçam destruir a maior reserva de floresta tropical do mundo.  Bolsonaro tem apelado à transformação de Amazónia em fonte de riqueza por meio de desenvolvimento da agricultura e mineração.

Os cientistas ambientalistas acusam alguns agricultores e pastores de terem provocado fogo. Este mês, Noruega e Alemanha deixaram de financiar a proteção de Amazónias, por conta das políticas de Bolsonaro, líder da extrema-direita que ameaça sair do acordo de Paris à semelhança do presidente dos EUA, Donald Trump.

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