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Presidente da Interpol preso na China

A China confirmou esta segunda-feira a detenção do presidente da Interpol, Meng Hongwei, por alegada e grave violação da legislação estatal, a informação foi avançada pelo diário South China Morning Post, citado pelo Expresso.

Após vários dias de silêncio a comissão nacional de supervisão informou, em comunicado, a detenção de Meng. Não são indicados os motivos da detenção de Meng, nem se teria infringido algumas das normas do partido comunista.

Por sua vez, a mulher do presidente da Interpol, Grace Meng, disse em uma conferência de imprensa acreditar que o seu marido está em perigo e pediu à comunidade internacional que intervenha para clarificar o seu paradeiro.

Grace Meng disse ainda que recebeu duas mensagens do seu marido em 25 de Setembro, e desde então não tem notícias suas. Na primeira mensagem, Meng pedia que "aguardasse a sua chamada", e mais tarde chegou outra com um 'emoji' que representa uma situação de perigo, segundo o diário local Le Progrès.

O secretário-geral da Interpol, o alemão Jürgen Stock, pediu ontem à China que clarifique o paradeiro de Meng, que desapareceu pouco após chegar ao seu país. Stock aguarda "uma resposta oficial das autoridades chinesas" que esclareça as preocupações que suscitou o desaparecimento de Meng, que segundo a imprensa do seu país estaria detido e sob investigação, uma informação que acabou por ser confirmada.

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