O País – A verdade como notícia

PR participa na reunião virtual com o presidente do Grupo Banco Mundial

O Presidente da República, Filipe Nyusi, manteve uma reunião virtual de trabalho com o presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass, esta segunda-feira, “no quadro da excelente cooperação e parceria”.

A reunião tinha como objectivo avaliar os programas de desenvolvimento apoiados pelo Grupo Banco Mundial e perspectivar acções futuras para impulsionar a sua parceria estratégica, em prol do desenvolvimento sustentável de Moçambique, sobretudo nas áreas de infra-estruturas rodoviárias, reconstrução pós-Idai e Kenneth, agricultura, energia e a resposta à COVID -19, de acordo com o comunicado da Presidência enviado ao “O País”.

Durante a reunião, o Chefe de Estado e o presidente do Grupo Banco Mundial reafirmaram o seu empenho na promoção da parceria e cooperação, sobretudo em áreas como impulsionamento do crescimento económico, aumento da produtividade e geração de emprego, desenvolvimento do capital humano e reforço da sustentabilidade fiscal.

Na ocasião, houve pronunciamentos favoráveis em relação ao apoio à agricultura, sobretudo aos pequenos agricultores e empresários deste sector para o aumento da produtividade, renda e geração de mais empregos. Congratularam-se pelo programa “Sustenta”, que passa a ser implementado em todo o país. O Banco Mundial referiu estarem disponíveis 500 milhões de dólares norte-americanos para apoiar a este sector, indica a nota a que nos referimos.

Por outro lado, o Banco Mundial mostrou-se receptivo em continuar a apoiar e financiar os projectos de infraestruturas rodoviárias e a disponibilizar recursos para o financiamento de projectos na área de energia e electricidade, com realce para o projecto de Temane e o da Área 4 da Bacia do Rovuma.

Os dois dirigentes saudaram a postura de transparência da ENH que se traduz na publicação das suas contas e sobre as suas operações, encorajando que se continue a fazer reformas em outras empresas públicas, melhorando o ambiente de transparência de modo a atrair cada vez mais recursos para o país, incluindo o investimento directo estrangeiro.

O Banco Mundial mostrou-se aberto a identificar intervenções concretas em apoio ao programa de reabilitação da Estrada Nacional número 1 (EN1) e outras infraestruturas vitais.

O Banco Mundial Assegurou que continuará a prestar seu apoio e financiamento ao sector privado em áreas prioritárias como agricultura, energia e infraestruturas e na melhoria do ambiente de negócios

TERRORISMO EM CABO DELGADO
Relativamente à insegurança em Cabo Delgado, depois de partilhar informação sobre o impacto dos ataques terroristas e a resposta do Governo, o Banco Mundial encorajou e mostrou-se favorável a apoiar na promoção da reconstrução de infra-estruturas e de actividades de desenvolvimento económico, criação de emprego para os jovens, sendo que deverão ser identificados projectos concretos, refere o documento a que nos referimos.

RESPOSTA À COVID-19
Sobre as acções em curso para travar a propagação do novo Coronavírus, os dois dirigentes congratulam-se pelas medidas e pelo apoio do Banco Mundial através do desembolso de recursos para o apoio directo ao orçamento do Estado. A instituição comprometeu-se a continuar a apoiar os esforços do Governo moçambicano neste sentido.
Por último os dois dirigentes reafirmaram o seu empenho em aprofundar a sua parceria, remetendo aos membros da equipa do Banco Mundial a prosseguir a interação com o Governo de Moçambique para intervir em áreas e programas concretos, sobretudo através da directora residente do Banco Mundial no país.

Durante a reunião virtual, o Chefe do Estado moçambicano fez-se acompanhar pelos ministros da Economia e Finanças, Adriano Maleiane; e Obras Púbicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine.

Por sua vez, o presidente do Banco Mundial fez-se acompanhar pelo vice-presidente da instituição que dirige, para a África Austral e Oriental; vice-presidente pelo IFC para o Médio Oriente e Região Africana; vice-presidente pelo MIGA e chefe de operações, bem como pela directora do Banco Mundial para Moçambique.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos