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PR diz que paz efectiva passa pelo perdão e reconciliação nacional

A comunidade académica nacional reuniu-se, esta quinta-feira, no Instituto Superior de Relações Internacionais, para ouvir uma dissertação do Presidente da República, Filipe Nyusi, alusiva a sua autorgação com o título de Doutor Honoris Causa em Genebra na Suíça.

O Chefe de Estado falou do processo da paz e dos desafios impostos pela descoberta de recursos naturais, numa palestra subordinada ao tema “Ambiente Internacional e Doméstico para a Paz em Moçambique: Actores, Consensos, Desafios e Perspectivas”.

Para o Chefe do Estado, a paz é um projecto colectivo de todos os moçambicanos, por isso deve ser preservada. Aliás, Nyusi, que referiu que Moçambique é um exemplo para África no que refere à paz, disse que o recente conflito político-militar no país mostrou que a paz não é um bem adquirido, mas um bem que deve ser preservado.  

Também falou do processo da estabilização da paz, no país, que passou por vários diálogos até se chegar a um consenso com o líder da Renamo e disse esperar que, dentro em breve, o parlamento aprove o pacote sobre descentralização e se alcance consensos sobre o desarmamento.

Mas para que a paz seja efectiva, Filipe Nyusi, diz que tal passa pela reconciliação nacional.

Por outro lado, destacou a necessidade de se combater o sentimento de exclusão em relação ao acesso ao poder e aos recursos de que o país dispõe.

Filipe Nyusi reconhece que as liberdades fundamentais acrescentam o desafio aos actores políticos, sociais e económicos no país.

A palestra foi bastante concorrida e contou a presença de estudantes e do ISRI e de outras instituições do ensino superior do país, mas também de alguns membros do governo, o ex-presidente Joaquim Chissano, o corpo diplomático acreditado em Moçambique e o reitor da Escola de Diplomacia e Relações Internacionais de Genebra que atribuiu o título de Doutor Honoris Causa a Filipe Nyusi.

 

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