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PR desafia gestores desportivos a viabilizarem Moçambola sustentável

Foto: O País

O Presidente da República, Filipe Nyusi, desafiou os gestores desportivos a serem mais criativos e arrojados para que o campeonato nacional de futebol, Moçambola, seja uma prova sustentável. Nyusi defende melhor organização para que a prova decorra sem sobressaltos.

Falando ontem à margem da recepção da selecção nacional de futebol sub-20, e olhando para os sobressaltos que o Moçambola tem enfrentado nos últimos anos, o presidente da República, disse que a organização é fundamental para que prova não seja marcada por incertezas.

Nyusi começou por recordar que, no passado dia 29 de Outubro, autorizou a realização de campeonatos nacionais de todas modalidades desportivas a partir de 15 de Novembro. Pelo que, frisou o Chefe de Estado, o não arranque do Moçambola não tem nada a ver com o comando político.

“No âmbito da COVID-19, dissemos que as equipas que estão a competir podem começar a jogar. Não começaram cedo, mas a culpa não foi do comado político. Tem a ver organização. Não é muito fácil organizar as coisas da forma como queremos organizar assim como o Moçambola que todo o povo e todo o país está a dizer…Moçambola, Moçambola”, começou por dizer Filipe Nyusi.

O Chefe de Estado questionou, adiante. “E quando a gente pergunta sobre os números? Falem dos números. Se vocês recordam, há duas ou três épocas tivemos que salvar a prova. Salvado é um só. Nós não podemos ter um desporto que é salvo”, notou o presidente da República.

Nyusi defende ainda uma melhor organização para que o campeonato nacional decorra sem sobressaltos.

“Temos que nos organizar muito cedo para não estarmos sempre a pensar se o campeonato vai avançar e não parar. Quando o campeonato começar, tem que ser de uma forma segura e resiliente e sustentável. Não podemos fazer coisas mal feitas. Coisas mal feitas não dão resultados”, chamou a atenção o mais alto magistrado da Nação.

Numa primeira fase, a retoma destas actividades, lembre-se, estava previsto que decorresse sem a presença de público, sendo que a decisão da presença de espectadores “depende da evolução de indicadores da epidemia e do comportamento dos intervenientes”.

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