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PME’s com fundos para se equipar e responder a mega-projectos

A Sasol está a preparar a criação de um fundo para financiar as Pequenas e Médias Empresas (PME) 100% moçambicanas com objectivo de dota-las de capacidade de prestar serviços aos mega-projectos.

O fundo surge para responder a uma necessidade de financiamento deste segmento de empresas que correspondem a 95% do tecido empresarial do país e, empregam cerca de 80% da mão-de-obra.

A Sasol entende que este fundo poderá responder, entre outros, a dificuldade de acesso ao crédito bancário, e em consequência disso, as empresas poderão adquirir capacidade de prestar serviços para mega-projectos.     

A petroquímica já adquiriu serviços com pelo menos 250 empresas moçambicanas, nas áreas de manufactura, instalações e activos, serviços profissionais, civis, equipamento rotativo, Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), segurança, saúde, ambiental, riscos e qualidade (SHERQ) e consumíveis gerais, controlo eléctrico e, instrumentação, instalações industriais mecânicas estáticas e logística terrestre.

No exercício do ano passado, em termos de capital, a Sasol investiu USD 3,2 biliões e, desse valor, 40% foi gasto com empresas locais.

“Nós acreditamos que Moçambique tem potencial, e que as empresas locais têm capacidade para trabalhar com a Sasol”, afirmou o Director Nacional de Conteúdo Local da Sasol, António Fumo.

Fumo também falou da assinatura de um memorando de entendimento com a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA). Sobre este acordo, justificou que o mesmo deve-se ao facto desta (a CTA), ser a organização que acomoda maior parte dos empresários nacionais, o que facilitará com que os eles “usem essa ligação como veículo de interação com o mercado global”.

Mas há mais diz fumo. “A nossa intenção máxima é de garantir que a nossa contribuição para a economia de Moçambique seja o máximo possível para o benefício dos moçambicanos”, destacou,

Recentemente, a Sasol esteve na Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), onde falou com os representantes da agremiação empresarial sobre a sua política de conteúdo local, que já beneficiou empresas e cidadãos moçambicanos, estando a mesma a ser aprimorada para que gere benefício maior ao País.

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