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PME encorajam Governo a criar espaços que permitam redução de défice fiscal

Momentos depois de intervir Iolanda Cintura, chegou a vez do Presidente da CTA. Logo no início do seu discurso, Agostinho Vuma afirmou que é com sentido de compromisso que a instituição que dirige realiza esta XV Conferência do sector privado, o que acontece com consciência deste ser um momento sublime de balanco e de consulta para melhoria do ambiente de negócios. Assim, entende Vuma, o Governo deve procurar espaços fiscais para garantir o equilíbrio de modo que as PME contribuam no desenvolvimento da economia nacional. Por isso, as PME encorajam o Governo a criar espaços que permitam a redução de défices fiscais, redução das taxas de juros e uma melhoria das condições de financiamento para o sector privado, duramente afectado a esse nível”.

A intervenção de Vuma incluiu a manifestação do apoio do sector privado para que o Banco de Moçambique possa ir mais afundo nas reformas, o que passa por aliviar as dificuldades que as PME enfrentam. Por exemplo, entende Vuma, a taxa de juros poderia reduzir em 14,16 pontos base. Ainda assim, esta redução não seria a solução para as PME, mas já aliviaria. Ora, o Presidente da CTA criticou os atrasos de pagamento de facturas ao sector privado.

Representado os empresários, Vuma disse que o sector privado precisa de medidas que protejam a indústria nacional de modo que possa ser capaz de competir. Nesse processo, os incentivos são fundamentais. “O objectivo não é fechar a fronteira, mas potenciar a produção interna”, afirmou.

Uma das razões por detrás da redução de investimentos no país tem que ver com a falta de incentivos para apoiar as PME com diminuição de custo investimentos. Aqui, outro problema apontado por Vuma é o acesso à terra, que deve ser facilitado e menos restritivo. E mais. Agostinho Vuma afirmou que o processo de consulta pública para promulgação de novas leis continua pouco inclusiva, por causa dos prazos dados e que não permitem a CTA obter dos seus membros um parecer racional.

Porque um dos maiores entraves da actividade económica é a corrupção, a CTA está em colaboração com a PGR, através do Gabinete do Combate à Corrupção, para colmatar o problema que pode comprometer bom ambiente de negócio.

Neste contexto de alusão aos entraves da classe empresarial, Vuma elogiou o Presidente da República, Filipe Nyusi, pela melhoria do ambiente de negócios com resultados rápidos.

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