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Partidos da oposição angolanos ponderam união nas eleições de 2022

Opositores angolanos mostram-se dispostos a uma coligação com vista a ter alternância do poder nas eleições gerais de 2022, considerando que a “vontade da mudança e da consolidação da verdadeira democracia no país são enormes”.

“Penso que a ideia é boa, nas democracias as coligações também fazem crescer a democracia e depois também o nosso modelo vai exigir que os partidos na oposição se unam e que tenham um projecto comum nesta questão das eleições”, afirmou esta semana à agência de notícias Lusa o Presidente da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Lucas Ngonda, citado pela DW.

O político angolano, Abel Chivukuvuku também manifestou seu interesse em participar da possível coligação dos partidos da oposição nas próximas eleições gerais de Angola, em 2022.

Abel Chivukuvuku, que luta pela legalização do seu novo projecto político, denominado PRA-JA Servir Angola, sublinhou que o assunto “ainda está um discurso e um debate muito incipiente” e “não aprofundado”- citou a DW.

“Vão surgindo vozes e, obviamente, vai havendo posturas diferenciadas, até porque os próprios partidos também têm forças várias dentro das forças políticas em função do espaço democrático e de complementaridade que existe, mas considero que é bom já que em Angola surja esse debate, que deve ser alimentado, mas de forma estruturada, aprofundada, bem pensada, por que não? Em 2020 haver só o MPLA e a União dos Povos de Angola”, acrescentou a fonte.

Esta terça-feira, o presidente da FNLA disse concordar com a ideia de Chivukuvuku, afirmando que só com um projecto comum se poderá “fazer face à situação” de “uma ditadura parlamentar imposta pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder desde 1975.

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