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Papa falta à missa por doença

Devido a dores nas costas, o Papa Francisco não presidiu à missa de Fim do Ano. Entretanto, na homília lida por um cardeal, o Sumo Pontífice reiterou os agradecimentos aos funcionários de saúde que mais fizeram para combater a pandemia da COVID-19.

Tanto 2020, como a missa do fim do ano no Vaticano mostraram-se atípicos. Um por ter sido marcado pela pandemia da COVID-19 que assolou milhões de vidas e a missa do Papa por ter registado a ausência do líder supremo da Igreja Católica, o Papa Francisco. O sumo pontífice não presidiu a cerimónia do final de ano, citando uma crise ciática dolorosa que se manifesta em dores nas costas. Sendo assim, o papa teve de ser substituído pelo cardeal Giovanni Battista Re que procedeu com a leitura da homilia.

Em mensagem de Fim do Ano, o Papa, na voz de um cardeal, reconheceu que era tentador as pessoas questionarem a bondade de Deus perante um ano marcado pela crise humanitária e económica.

Entretanto, Papa Francisco citou a parábola do Bom Samaritano que ajudou um judeu à beira da morte, sem questionar o sentido do que lhe havia acontecido, mas apenas limitando-se a praticar o bem.

Deste modo, o Papa Francisco elogiou a compaixão e gestos de solidariedade que se verificaram no mundo. De seguida, agradeceu a todas as pessoas que se voluntariaram para ajudar os mais necessitados em tempos da pandemia da COVID-19, sobretudo, os funcionários de saúde e professores.

“Os profissionais de saúde – médicos, enfermeiros, voluntários – estão na linha de frente e, por isso, estão sempre nas nossas orações e merecem a nossa gratidão; assim como muitos padres, religiosos e religiosas. E estamos a pensar concretamente nos directores e professores das escolas, que desempenham um papel fundamental na vida social e que enfrentam uma situação muito complexa”.

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