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Panguana e Gramane discutem acesso às meias-finais nos Jogos Olímpicos

Dia de decisões nos Jogos Olímpicos para Moçambique. Dia em que o boxe pode entrar para a história qualificando, pela primeira vez, uma atleta para as meias-finais das olimpíadas de verão.

Alcinda Panguana, na categoria de 64-66 kg, bate-se esta sexta-feira com a chinesa Hong Gu, uma das maiores referências da modalidade, num dos  combates dos quartos-de-final agendado para às 11h18 de Maputo.

Panguana, 27 anos, vai procurar manter a mesma performance ou até melhor que na estreia absoluta na prova, quando na passada segunda-feira não deu hipóteses a queniana Akinyi Elizabeth com 1:26 minutos por disputar o combate.

A pugilista moçambicana venceu por 4-1, tendo sido superior em três dos quatro assaltos e teve pontuação máxima (10 pontos) no primeiro.

A sua compatriota Rady Gramane, na categoria 69-75 kg, discute o acesso às meias-finais no sábado, às 11h51 de Maputo, com a russa Zenfira Magomedalieva.

Gramane chega a esta fase depois de, na quarta-feira, ter derrotado a equatoriana Erika Stefania Pachito, do Equador, por 4-1.

 

FINALMENTE, DENISE E MARIA VELEJARAM

Depois de, na quarta-feira, terem falhado a disputa da primeira e segunda regatas nos Jogos Olímpicos por não terem aparecido na zona de partida, uma situação ainda por esclarecer dadas as novas  declarações do treinador angolano Nuno Gomes que refere que as atletas chegaram tarde ao palco do evento e não dormiram o suficiente, Maria Machava e Denise Parruque competiram esta quinta-feira. A dupla moçambicana, que compete na classe 470 radial, fechou a sua participação na terceira regata na 19ª posição, tendo-se beneficiado da desqualificação de algumas das participantes.

Já na segunda regata, Maria Machava e Denise Parruque ficaram na 21ª posição, mantendo-se no último lugar na classificação geral da prova que movimenta 21 duplas com um total de 62 pontos.

Ainda esta quinta-feira, Deizy Nhaquile, na classe Laser Radial, participou de duas regatas. A velejadora ficou no 35º lugar na sétima regata e, na seguinte, quedou-se na 44ª posição. Na classificação geral, Nhaquile é 40ª de um total de 44 participantes com 274 pontos.

Esta sexta-feira, Deisy Nhaquile vai disputar a nona e décimas regatas, quando o relógio assinalar 05:h05 de Maputo.

 

CREVE E ALÍCIA COMPETEM ESTA SEXTA-FEIRA      

O barreirista Creve Machava promete dar o seu melhor na estreia absoluta nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Machava entra em cena esta sexta-feira nas eliminatórias dos 400 metros barreira.

Modalidade rainha dos Jogos Olímpicos, o atletismo deixa sempre boas recordações para os moçambicanos quando se fala de presenças no evento. É que, em 2000, em Sydney, na Austrália, Lurdes Mutola tocou o céu ao conquistar a única medalha de ouro na história do país. Depois da sua retirada, nada. Apenas, e apenas isso, memórias do passado. Este ano, Kurt Couto falhou a quinta presença nas olimpíadas de verão.

Em Tóquio, estará o velocista Creve Machava que falhou os mínimos, ou seja, 48.88 segundos, recebeu um “wild card”, traduzido, convite por via da Solidariedade Olímpica.

Baseado na Alemanha, Creve Machava é especialista nos 400 metros e acredita que pode dar mais ao país. A melhor marca de Creve Machava é de 49.54 segundos. Para além da estreia de Creve Machava, no atletismo, Moçambique irá competir esta sexta-feira nos Jogos Olímpicos na modalidade de natação com a estreia absoluta no evento de Alícia Mateus.

Alícia Mateus vai competir nos 50 metros livres no “Tokyo Aquatics Centre” e terá como adversárias Angelika Quedraogo (Burkina Faso), Malia Day (Tonga), Mya de Freitas (St Vincent and the Grenadines), Judith Meauri (Nova Papua), Aleka Persaud (Guyana), Noor Abdula Yussuf (Bahrain).

Último atleta moçambicano a entrar em cena, Joaquim Lobo vai competir na prova de canoagem na qual espera alcançar bons resultados e dignificar o país. Lobo faz a sua estreia absoluta no maior evento desportivo do planeta no próximo dia 2 de Agosto.

A missão moçambicana nos Jogos Olímpicos é composta por dez atletas, a maior de todos os tempos desde a sua primeira aparição em Moscovo, em 1980.

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