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“Países africanos não vão desenvolver apenas com ajuda externa”

Os países africanos não vão desenvolver apenas com ajuda externa e devem procurar mobilizar recursos próprios para suportar o seu desenvolvimento. A observação é do representante-residente do Banco Africano de Desenvolvimento em Moçambique (BAD), Pietro Toigo, que critica, também, a política de exportação de produtos agrícolas não processados.

Quase todos os países africanos enfrentam o mesmo desafio: a falta de infra-estruturas para dinamizar o seu desenvolvimento, e tal como noutras partes do continente negro, em Moçambique, o Banco Africano de Desenvolvimento tem uma grande intervenção no financiamento de obras públicas.

Nos próximos tempos pretende, o Banco Africano, inovar na sua actuação, apoiando o agroprocessamento.

“A ideia é acrescentar o valor que está criado no país com produtos agrícolas e de sair desse modela africano que exportam produtos brutos sem processamento”, disse Toigo.

África, um continente com potencialidades, mas bastante dependente da ajuda externa. Uma ajuda que para Pietro Toigo pode ser um presente envenenado.

“O papel das instituições africanas como o BAD +e suportar os países a mobilizar recursos própios”, acrescentou.

O Banco Africano de Desenvolvimento é um dos parceiros da Universidade Lúrio. Vai financiar a Faculdade de Engenharia em infra-estruturas e melhoramento do currículo.

 

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