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Pacheco espera que sinais de paz atraiam mais investimentos

O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Pacheco, espera que 2018 seja de consolidação de relações diplomáticas e que os consensos para a paz atraiam investimentos.

José Pacheco falou, recentemente, do processo da paz que é discutido entre o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama. Pacheco acredita que os consensos estão próximos e espera que tal sirva para atrair investimentos para Moçambique.

“A paz está com muitos bons sinais de continuar duradoira e estão, assim, criadas as condições para que as quatro prioridades que o nosso Governo escolheu sejam implementadas de forma célere”, disse o titular da pasta dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, que fazia o balanço do ano 2017, que terminou domingo.
Lembre-se que o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, disse, recentemente, que se espera o fecho do pacote da descentralização até Março deste ano.
José Pacheco faz uma avaliação positiva do ano 2017, a avaliar pelas relações diplomáticas que o país manteve.
“Fechamos 2017 com uma avaliação positiva se olharmos para todas as realizações na área económica, na área social e também na área da diplomacia com os nossos parceiros”, disse, para depois prometer que “em 2018 continuaremos a trabalhar para consolidar e alargar as nossas amizades”.

“Vamos trabalhar com os nossos parceiros para agilizar a tramitação dos processos de investimentos que estão em carteira na perspectiva de serem implementados”, disse José Pacheco.

Moçambique vive, desde há mais de dois anos, uma situação económica desfavorável, na sequência do corte, pelos parceiros, do apoio ao Orçamento do Estado. A situação surge depois da descoberta de dívidas conhecidas como dívidas ilegais. Daí que, o país precisa, em grande medida, atrair mais investimentos para que haja estabilidade e desenvolvimento socio-económico.

 

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