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Órgãos eleitorais e sociedade civil denunciam irregularidades no processo eleitoral

Quando faltam apenas 20 dias para o fim do processo de actualização do recenseamento eleitoral rumo às eleições gerais, várias são as irregularidades denunciadas pelos órgãos eleitorais que acompanham o processo. Esta sexta-feira a CNE juntou algumas organizações da sociedade civil e líderes dos bairros para uma reflexão.

“Os órgãos eleitorais não tem como acompanhar o processo com dignidade e da melhor maneira porque não tem dinheiro nem transportes”, disse Julião Bonifácio, membro da sociedade civil.

Falta de fundos, equipamento de trabalho e falta de informação sobre o processo são algumas das irregularidades, que segundo os membros dos órgãos eleitorais e sociedade civil estão a manchar o processo de actualização do recenseamento eleitoral na cidade de Maputo.

Apesar de fazer uma avaliação positiva do processo, o porta-voz da CNE reconheceu os problemas existentes.

“Temos também alguma deficiência na área de educação cívica, mas devem também devem reconhecer que o país vive uma situação anormal, a falta de fundos”, acrescentou Paulo Cuinica, porta-voz da CNE

Segundo a CNE até ao momento a cidade de Maputo conseguiu registar mais de 30 mil eleitores contra cerca de 20 mil eleitores registados no igual período de 2014.

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