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Ordenamento territorial dificulta redução dos efeitos dos desastres naturais

As construções desordenadas, isto é, sem obedecer as regras previstas pelos planos de ordenamento territorial, são um desafio, segundo a directora-geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades para redução da vulnerabilidade em casos de ocorrência de um desastre natural, tal como é caso de um ciclone.

Para fazer face a situação, Augusta Maíta fez saber que já está em curso, em alguns pontos, a implementação do Plano Director para a Redução do Risco de Desastres 2017-2030.

“Como entidade coordenadora da gestão do risco de desastres no nosso país, consideramos que a adopção e a plena implementação do ordenamento é fundamental para a redução do risco de desastre. Gostaríamos de sublinhar que a nossa missão tem que estar centrada na redução da vulnerabilidade do nosso país, através de construção de infraestruturas sociais e económicas adaptáveis aos desastres naturais que já são uma realidade no nosso País”, disse Maíta.

A directora-Geral do INGC, que falava durante a abertura de uma capacitação para jornalistas sobre a cobertura de desastres naturais, fez saber ainda que no âmbito da implementação do Plano Director para a Redução do Risco de Desastres 2017-2030 estão a ser desenvolvidas acções de mapeamento e identificação de zonas de ocorrência de diferentes tipos de risco tais como ciclones, cheias, secas, sismos e erosão, “com vista a facilitar a elaboração de planos locais de uso sustentável dessas zonas”, disse. 

O INGC completa este ano 20 anos na qualidade de entidade responsável pela coordenação das acções que concorrerem para a redução da vulnerabilidade e construção da resiliência humana e infraestrutural aos eventos extremos. As capacitações de jornalistas decorrem desde 2015 e até ao momento cerca de 300 jornalistas já se beneficiaram deste tipo de capacitações a nível nacional e local. 

 

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