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“O crescimento das empresas depende do investimento na formação”

O tema de debate do segundo painel do fórum MOZEFO, no dia inaugural, foi “Conhecimento e competitividade na Indústria”, e juntou três oradores: Ricardo Tadeu, Africa CEO AB InBev; Duarte Pinto, CEO da Sumol+Compal; e Nuno Amado, PCE do Millennium BCP.

Dos três oradores, o primeiro a intervir foi Ricardo Tadeu, quem se reuniu com jovens, ontem, no MOZEFO Young Leaders. Segundo Tadeu, o grande problema no processo de desenvolvimento das companhias é haver défice de pessoas capacitadas. Como forma de contornar o problema, Tadeu sugeriu que as empresas invistam na formação educacional, capaz de garantir o conhecimento dos quadros, pois só assim pode-se fazer com que as instituições tenham mesmo índice de eficiência que qualquer empresa do mundo.

Ricardo Tadeu referiu-se, igualmente, a outros factores importantes na área da competitividade da indústria: a ética e o ambiente de trabalho, em que qualquer pessoa pode falar com o chefe consciente de que as suas opiniões são ouvidas.

O Africa CEO AB InBev disse que uma das formas que a sua empresa usa para vencer na competitividade é o investimento no treinamento da liderança nos jovens, na selecção de profissionais e no processo de promoção. E como as pessoas vão ficando mais dependentes das tecnologias, a AB InBev tem um sector que pensa em novos negócios com recurso à tecnologia, para ajudar a manter a sustentabilidade do da instituição no futuro.

O painel sobre “Conhecimento e competitividade na Indústria” contou também com Duarte Pinto. Na sua intervenção, o CEO da Sumol+Compal defendeu que se o país quiser prosperar, deve ser autossuficiente, por exemplo, em matérias ligadas às bebidas, de modo a valorizar os recursos gerados a nível nacional. Assim, de acordo com o orador, poder-se-á evitar que o valor acrescentando fique em outras geografias, daí que a Sumol+Compal queira investir nas frutas do país.

O terceiro orador foi Nuno Amado, PCE do Millennium BCP. Amado defendeu, no último painel de debate do dia, que o crescimento das economias devem se basear na confiança, porque ninguém está disposto a negociar com instituições que não sejam credíveis.

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