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Nyusi transmite experiência de Moçambique na busca da paz

O Chefe de Estado, Filipe Nyusi, recebeu na terça-feira, o seu homólogo da Guiné Bissau, José Mário Vaz, e o representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Viegas Filho, em Cabo Verde, onde falou do processo de paz em Moçambique.

Na declaração à imprensa aos jornalistas moçambicanos, de acordo com a Agência de Informação de Moçambique (AIM), o Chefe do Estado destacou o papel fundamental do diálogo na estabilidade de qualquer país, e afirmou ter transmitido a experiência de Moçambique nas questões do diálogo visando a paz, tranquilidade e estabilidade do país.

Por sua vez o Presidente da Guiné Bissau, José Mário Vaz falou do processo de preparação das eleições, para além do governo de inclusão recém-formado no seu país e da escolha do primeiro-ministro de consenso.

“Saio daqui realmente satisfeito com a experiência do Presidente Nyusi. As informações que me forneceu e a experiência de Moçambique enquadram-se neste processo”, disse, acrescentando que espera que nos próximos tempos as relações de cooperação entre os dois países sejam reforçadas.

A terminar, o Presidente Nyusi sublinhou a importância da paz, estabilidade para que um país possa se desenvolver. “Para nós, a tónica principal do encontro foi a força do diálogo na estabilidade de um país e transmitimos a nossa experiência neste âmbito”, explicou o Chefe do Estado moçambicano, realçando que muito tem sido feito no contexto das relações de amizade e cooperação com a Guiné-Bissau.

Na audiência concedida ao Representante Especial do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Viegas Filho, o tema aprofundado foi a questão da estabilidade de Guiné-Bissau.

Na declaração à imprensa, José Viegas Filho disse aos jornalistas moçambicanos que as Nações Unidas se mostram satisfeitas com a forma como o processo de paz é conduzido em Moçambique, tendo acrescentado igualmente que o ambiente de estabilidade em Moçambique é constante.

Na ocasião, felicitou o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi pelo consenso alcançado visando a desmilitarização da Renamo, facto que satisfaz toda a Comunidade Internacional, pois vai contribuir, sobremaneira, para a estabilidade do país.

Quanto ao processo da Guiné-Bissau, José Viegas Filho disse que o país é soberano, todavia, para as Nações Unidas, do ponto de vista da demonstração da estabilidade, é fundamental que as eleições sejam realizadas na data prevista, 18 de Novembro deste ano. “Embora seja esta uma decisão soberana da Guiné-Bissau, há esperança que tal aconteça, neste sentido”, desejou.

 

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