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Nyusi quer ensino técnico-profissional como ferramenta para desenvolver Moçambique

Esta terça-feira, o Presidente da República, Filipe Nyusi, empossou a Agostinho Francisco Langa Júnior para o cargo de secretário de Estado do Ensino Técnico-Profissional, de quem exige que este sector seja uma ferramenta para o desenvolvimento do país, através da formação de jovens em várias áreas do saber.

A Secretaria de Estado do Ensino Técnico-Profissional surge da necessidade de conferir maior autonomia e reduzir a burocracia na tomada de decisões em diversas matérias do subsector, segundo Filipe Nyusi, destacando ainda ser esta uma das prioridades do Governo no presente quinquénio.

Para o Chefe do Estado, o Ensino Técnico-Profissional poderá contribuir para o aumento da produção e produtividade em diversos sectores que podem galvanizar o desenvolvimento nacional, gerando mais competitividade interna, regional e internacional.

Para o alcance deste desiderato, o Presidente da República lançou o desafio de maior dinamização e flexibilização do subsector, com foco na inclusão de mulheres e das pessoas com deficiência.

“Há provas de que a mulher faz muito e bem” o trabalho em prol da sociedade e do país, daí que “queremos incentivar que isso seja reconhecido”, disse Filipe Nyusi, para quem o país sonha com um sector de Ensino Técnico-Profissional moderno e de excelência.

“E para tal é preciso olhar muito para a qualidade de infra-estruturas que existem porque acabamos tendo uma lição com a COVID-19”, que mostrou que após a construção de determinadas infra-estruturas vezes há que faltam recursos para o pleno funcionamento em períodos como os da pandemia.

“Queremos apelar para que olhem para a qualidade das infra-estruturas, da sua manutenção, da sua conservação e também dos equipamentos, incluindo os laboratórios”, afirmou o Chefe do Estado, reiterando a necessidade de formação de gestores, por que vezes há em que edifícios escolares ou para formação estragam-se porque “muitas vezes as pessoas não sabem o que têm de fazer como gestores”.

Para o Presidente da República, não é suficiente ser PhD, mestre ou licenciado sem habilidades de gestão. “O ensino técnico-profissional é muito caro. Exige muito equipamento e muita infra-estrutura” e forma de maneira “um pouco mais extraordinária do que o ensino geral. Então precisamos conservar” e haver “certeza de que o nosso gestor é competente e está habilitado para tal”.

Agostinho Francisco Langa Júnior já tinha sido indicado para o mesmo cargo, em Outubro passado, quando a mesma instituição estava subordinada ao extinto Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional.

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