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Nyusi diz que terrorismo continua a ameaçar soberania e anuncia cimeira da Troika da SADC

O presidente da Frelimo diz que os actos terroristas continuam a representar ameaça à soberania nacional e integridade territorial e reafirma que o país nunca recusou apoios externos no combate ao fenómeno, porquanto “ninguém se deve considerar imune ou capaz de combater o terrorismo sozinho”.

Falando na abertura da quarta sessão ordinária do Comité Central da Frelimo, evento que acontece na Escola Central daquele partido, na Matola, província de Maputo, o também Presidente da República e presidente em exercício da Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral anunciou, para a próxima semana, a realização de mais uma Cimeira da dupla Troika da SADC, cujo tema central será o combate ao terrorismo em Cabo Delgado.

Lembre-se que a SADC havia já identificado as necessidades para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado, com destaque para cerca de três mil soldados, entretanto o encontro decisivo dos Chefes de Estado dos países membros sobre o apoio da região veio a ser adiado, na sequência das ausências dos estadistas da África do Sul e do Botswana.

Hoje, o presidente da Frelimo reafirma que “precisamos e queremos apoios, mas não queremos nos apartar da situação”, reiterando a necessidade de serem os moçambicanos a combater os insurgentes em Cabo Delgado.

Ainda na sua intervenção no pódio da sala que acolhe o Comité Central, na Matola, Nyusi falou da situação económica do país, reconhecendo que ficou bastante afectada pela crise sanitária provocada pela COVID-19. Contudo, avança o desenvolvimento de projectos como a construção de estradas, de barragens, entre outras infra-estruturas.

NYUSI ANUNCIA NOVOS MEMBROS DO COMITÉ CENTRAL

Ainda na sessão do Comité Central, o presidente da Frelimo anunciou a integração ao órgão, de novos membros, que eram suplentes, na sequência da morte de alguns membros efectivos desde o último encontro a esta parte. São os novos membros os seguintes: Aida Libombo, Miguel Caminachuva, Amélia Tomás Muendane, Tomás Lucas e Maria Manuel Machute.

Refira-se que este órgão é composto por 202 membros, dos quais encontram-se presentes na sessão do Comité Central, hoje, 191 membros.

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