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“No conflito entre pais e gestores das escolas privadas o Estado não pode ficar no silêncio”, diz Américo Ubisse

O político Américo Ubisse defende, que em tempos de Estado de Emergência o Estado não pode se afastar do seu papel enquanto regulador, na questão de fornecimento de bens e serviços no país.

“É preciso perceber que as escolas privadas, nada mais fazem se não o complemento do serviço público que devia ser feito pelo Estado e isto está dentro da nossa constituição, portanto o Estado não pode eximir-se da sua responsabilidade de regular este assunto”, defendeu o político.

Ubisse respondia a uma pergunta no programa “Noite Informativa”, da Stv notícias edição desta quarta-feira (01), sobre cobrança de propinas escolares em tempos de Estado de Emergência, um assunto que tem levantado muitos debates em vários fóruns sociais.

“Por exemplo os Estados que nos outros quadrantes decretaram lockdown, sabiam que não era uma simples declaração é preciso antes de mais preparar recursos financeiros para sustentar as populações, sobretudo as mais vulneráveis para que continuem a gozar deste direito a vida”, fundamentou Américo Ubisse.

Já Ismael Mussá, que participou do mesmo programa entende que há uma dificuldade histórica entre o regulador e fornecedor de serviços, para interferir na questão da cobrança ou não de propinas.

“Muitos dos proprietários destas escolas das pessoas que gerem estas escolas foram antigos professores, de uma ou de outra forma tiveram uma ligação muito forte com o Ministério da Educação, dai a dificuldade que o Ministério da Educação tem no relacionamento com estas escolas”, disse Ismael Mussá.

Na opinião do político, o assunto devia ter sido mediado pelo órgão de mais alto nível, como o Conselho de Ministros.

“Por outro lado as escolas, por iniciativa própria podiam se reunir e ponderar em relação a alguns aspectos”, Sugeriu

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